Cinco anos depois, regressa a este ciclo uma voz importante da poesia portuguesa – Jorge Sousa Braga. O poeta explica assim o universo deste serão: “Os poetas escrevem ou voam sem controlo algum. Em voo picado, planando, batendo as asas que não têm. Por vezes, não aguentam o peso do quotidiano e estatelam-se no chão. Os poetas são os primeiros a apoiar a greve dos controladores de voo. Ou a inexistência deles. Poesia sem asas não é poesia.” Num breve intróito, Carlos Mendes de Sousa dispara “A minha mais certeira bala de pólen para o Jorge Sousa Braga”. Nas vozes de Cristiana Sabino, Odete Môsso, Paula Cortes e José Anjos, percorreremos a obra de Jorge Sousa Braga, destacando alguns poemas do seu mais recente livro “A Matéria Escura”. Entre leituras, oportunidade para nos surpreendermos com o projecto “O Xú”, música espontânea de Rui Oliveira e Bitocas Fernandes. Música corporal com predominância da voz. Harmonias, ritmos e melodias em busca de um sentido que una espectadores e músicos num só corpo. Avelino Sá assina a imagem da sessão. A busca silenciosa e incendiária da palavra dentro da pintura e do desenho. O som do espanto. Participação especial do mágico Gonçalo Gil, ou não fosse a poesia um acto de prestidigitação. A fechar a sessão, a presença de Tatanka. Dono de um carisma e de uma voz inconfundíveis, o músico tornou-se conhecido como o vocalista de uma das mais bem-sucedidas bandas portuguesas da actualidade – The Black Mamba. Tatanka apresenta-se no palco do Campo Alegre a solo (voz e guitarra). “Depois é só deixar correr a brisa” da Palavra.
Participantes AVELINO SÁ CARLOS MENDES DE SOUSA CRISTIANA SABINO JORGE SOUSA BRAGA JOSÉ ANJOS O XÚ PAULA CORTES TATANKA GONÇALO GIL ODETE MÔSSO
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