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Gostava de estar viva para vê-los sofrer! | Companhia de Teatro de Braga

Gostava de estar viva para vê-los sofrer! | Companhia de Teatro de Braga

Gostava de estar viva para vê-los sofrer! 
Texto de Max Aub
Encenação e dramaturgia de Ignacio García
Produção da Companhia de Teatro de Braga


Companhia de Teatro de Braga


Max Aub (1903–1972) foi um escritor e dramaturgo vanguardista espanhol de origem francesa-judia e alemã. Foi adido cultural na Embaixada de Espanha em Paris. Trabalhou com André Malraux,
para quem escreveu o guião do filme L’espoir (chegado aos cinemas em 1945). Perseguido por Vichy, foi deportado para um campo de trabalhos forçados na Argélia, após o que se exilou no México (onde fez amizade com Luis Buñuel). É autor de mais de 40 títulos, entre os quais também figuram a poesia, o conto e o ensaio. Gostava de estar viva para vê-los sofrer! é um texto criado a partir De há algum tempo a esta parte (1949). A dureza testemunhal é uma das principais qualidades deste texto seco e sórdido de Aub. “Não quero que ninguém me console”, diz Emma Blumennthal, procurando mitigar a sua amargura por todas as perdas, encontrando-lhes um sentido e uma missão, o testemunho: “Se não houver memória, para que se vive?” Um texto para não esquecer os que viveram a experiência da guerra, recordar as vítimas dos totalitarismos aniquilantes e avisar do seu perigo. E para reivindicar o valor do teatro como um instrumento vivo e eficaz para interpelar a sociedade.


Ignacio García é conhecido do público do TMJB: em 2017 dirigiu História do Cerco de Lisboa, de José Saramago, e em 2019 Reinar depois de morrer, de Luis de Guevara. Distinguido já com vários prémios, é programador do Festival Dramafest e director do Festival Internacional de Teatro Clásico de Almagro. Divide-se entre os textos clássicos e os contemporâneos. 

Ana Bustorff é uma das mais reconhecidas actrizes portuguesas, com grande actividade no cinema e na televisão. Porém, foi num palco de teatro que se estreou em 1977. É membro fundador da Companhia de Teatro de Braga.


Tradução: Ivonete da Silva Isidoro
Cenografia: José Manuel Castanheira
Desenho de luz: Bogumił Palewic
Figurinos: Manuela Bronze
Interpretação: Ana Bustorff
Adereços: Grasiela Muller
Assistência de encenação: Solange Sá e Grasiela Muller
Técnico de luz e som: Fábio Tierri
Execução de figurinos: Mónica Melo
Fotografia: Eduarda Filipa
Vídeo: Frederico Bustorff Madeira

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Teatro Municipal Joaquim Benite
Sala Principal
5 Fevereiro
sexta às 21h
60 min. // M/12
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