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Exposição de Colheres de Pau - ...

Exposição de Colheres de Pau - ...

Milhares de colheres de pau, decoradas por alunos das escolas e por utentes seniores de instituições de solidariedade social do concelho de Vila do Conde, poderão ser apreciadas no Centro de Memória.

Trata-se da Exposição / Concurso de Colheres de Pau que se realiza no âmbito da iniciativa “Feira Grande de Janeiro”, que iria culminar com uma recriação histórica na Praça de São João, mas cuja realização não será possível devido ao novo confinamento em vigor durante, pelo menos, um mês.

Também o comércio local se associa a esta tradição através da decoração das montras com motivos alusivos à Feira Grande de Janeiro.

Após o período de confinamento, a exposição abrirá portas novamente, permitindo aos apreciadores a reserva e a compra destas pequenas obras de arte portadoras de belas mensagens de amor.

Escolas convidadas

Animação: Escola Profissional de Vila do Conde

Instituições seniores convidadas

Enquadramento histórico da Feira Grande de janeiro

A instituição da “Feira dos Vinte” recua no tempo, levando-nos até 1704, ano em que D. Pedro II, na sequência de uma solicitação das gentes de Vila do Conde, emite um alvará régio instituindo a Feira Franca de Santo Amaro, a realizar ao dia 20 de cada mês.

Às feiras acorriam lavradores, rapazes e raparigas das freguesias vizinhas, com os seus trajes de festa, bem como comerciantes de locais mais distantes, onde, para além das trocas comerciais, se trocavam também olhares e palavras galanteadoras... Com o passar dos anos, as feiras foram perdendo algum esplendor, no entanto o seu carácter socializante havia de permanecer, já que era um local privilegiado para travar “conhecimentos”, onde as conversas decorriam muitas vezes em rimas e onde as raparigas contabilizavam os rapazes com quem tinham namoriscado, o que acabaria por criar a designação da “Feira dos Namorados”.

As colheres de pau eram o “meio de transporte”, das mensagens apaixonadas que o rapaz oferecia à rapariga com quem mais simpatizasse e que num passado não muito distante, foram pretexto para começar namoros e amores. Passaram os tempos de pedir namoro em verso, mas os alunos das escolas do concelho, todos os anos, recriam esta tradição e, dando largas à imaginação, decoram e «transformam» as modestas colheres de pau em pequenas obras de arte, que posteriormente são vendidas na Feira Grande de Janeiro.

Fonte: https://www.cm-viladoconde.pt/pages/657?event_id=2704
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