Na primeira década do século XXI, András Schiff dedicou-se às sonatas para piano de Beethoven, tendo essa sua opção sido recebida com vastos e merecidos elogios. Na altura, a revista New Yorker classificou-o como “o maior intérprete das obras para piano de Beethoven após a retirada de Alfred Brendel”. Mas para além dessas marcantes interpretações, também testemunhadas na Gulbenkian Música, Schiff foi pontuando os seus recitais com desempenhos igualmente empolgantes de obras de Bach ou Schubert, dois grandes compositores que o pianista coloca em destaque no presente programa, concedendo-lhes agora a primazia.