11:00 até às 13:00
Concerto de Ano Novo | Teatro Nacional São Carlos

Concerto de Ano Novo | Teatro Nacional São Carlos

CONCERTO DE ANO NOVO


Orquestra Sinfónica Portuguesa Schubert parece ter querido responder ao furor rossiniano que assaltava Viena e toda a Europa escrevendo duas Aberturas «em estilo italiano». Ambas foram estreadas em 1818, num concerto que assinalou a primeira audição pública de obras do compositor.

Ottorino Respighi, que parece ter escapado ao fascínio da ópera, não deixou de ser um cultor menos apaixonado pela voz, tendo-nos deixado três belíssimas obras sobre poemas de Shelley para meio-soprano para voz feminina. Uma delas é Il tramonto (O pôr-do-sol), de 1914.

Se Respighi não se rendeu à ópera, Mascagni fez dela base da sua vida e, neste concerto, ouviremos uma das mais envolventes páginas sinfónicas presentes no seu único título de perene sucesso, a Cavalleria rusticana de 1890, considerada a primeira ópera verista italiana.

De regresso a Viena, esperam-nos obras de Alexander von Zemlinsky e de Joseph Haydn. Zemlinsky escreveu inúmeros ciclos de canções e várias óperas e uma delas, Eine florentinische Tragödie, foi recentemente representada em São Carlos. Waldgespräch data de 1895. Do estertor do Romantismo recuaremos mais de um século e teremos o classicismo no seu esplendor com a Sinfonia n.º 22 de Haydn.

Reencontraremos a ópera italiana com outro «compositor de uma só obra», desta feita, Ruggero Leoncavallo. Deste, ouviremos um trecho de uma esquecida La bohème que foi trucidada pela fama da ópera homónima do contemporâneo Puccini. A célebre Mattinata é que não foi suplantada por nenhuma outra e tem servido de veículo às mais esplendorosas vozes do século XX, continuando a fazê-lo no novo milénio!


Programa:

Franz Schubert, 
Abertura em Dó Maior D. 591;

Ottorino Respighi, 
Il Tramonto para soprano e orquestra de cordas;

Pietro Mascagni, 
Cavalleria Rusticana: Intermezzo;

Alexander Zemlinsky,
Waldgespräch para soprano, duas trompas, harpa e cordas;

Joseph Haydn,
Sinfonia n.º 22 em Mi bemol Maior, o Filósofo;

Ruggero Leoncavallo,
La bohème  Da quel suon soavemente;

Ruggero Leoncavallo / R. Negri, Mattinata;


Direção musical: Antonio Pirolli
Soprano: Elisabete Matos
Orquestra Sinfónica Portuguesa


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Teatro Municipal Joaquim Benite
Sala Principal
03 Janeiro, 2021
11h
M/6
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