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CALÍGULA - Cancelamento

CALÍGULA - Cancelamento

No cumprimento das medidas previstas no Decreto aprovado em Conselho de Ministros de 13 de janeiro, que regulamenta a prorrogação do Estado de Emergência, informamos que o Theatro Circo encerrará ao público e serão cancelados os espetáculos agendados entre 15 e 30 de janeiro, designadamente a apresentação da peça 'Calígula'.


Os espectadores que já adquiriram bilhetes para as sessões de 'Calígula', e que pretendam o reembolso, devem considerar o seguinte:

• para bilhetes adquiridos na bilheteira do Theatro Circo: a devolução deverá ser requisitada na bilheteira do Theatro Circo, a partir da data fixada para uma nova abertura ao público do edifício e durante o período máximo de 30 dias;

• para bilhetes adquiridos na BOL Online: a devolução deverá ser requisitada diretamente à BOL, a partir do dia de amanhã e durante o período máximo de 30 dias;

• para bilhetes adquiridos nos pontos de venda externos: a devolução deverá ser requisitada no local onde estes foram adquiridos, a partir do dia de amanhã (ou da data fixada para uma nova abertura ao público) e durante o período máximo de 30 dias ;

• para troca de bilhete por outro espetáculo: apenas possível na bilheteira do Theatro Circo, a partir da data fixada para uma nova abertura ao público do edifício e durante o período máximo de um mês;

• Esclarecimentos adicionais através do email bilheteira@theatrocirco.com


Os espetáculos da programação de Fevereiro continuam disponíveis para venda em www.theatrocirco.bol.pt


Desde já, agradecemos a compreensão e pedimos desculpa pelo incómodo.




Porque Calígula é a carroça destravada contra o destino, a revolta contra a condenação à morte do homem pelo facto de o ser, o desafio contra tudo e contra todos de um ser humano que ainda não soube converter o absurdo do mundo em felicidade. Na cena nove do primeiro ato proclama Calígula a sua decisão de exercer um poder sem fronteiras, a que responde Cesónia com declarada tristeza “não sei se há que alegrar-se por isso”. Exatamente. Não tem que alegrar-se por isso. E por isso as democracias do mundo arquitetaram fórmulas para instalar fronteiras contra os desejos do poder sem fronteiras. Chama-se a isso Estado de Direito. Mecanismos que protegem (ou deviam) o cidadão da arbitrariedade e da tentação autocrática. E ao governante da atração do abuso. E, contudo, há ocasiões em que esta certeza, ainda se torna necessário ser proclamada, defendida, armada de argumentos, porque como afirmava Durrenmatt estes “são tempos estanhos em que há que lutar pelas evidências”.


Autor: Albert Camus | Tradução: Manuel Guede · Sílvia Brito | Encenação: Manuel Guede Cenografia: Acácio de Carvalho Figurinos: Manuela Bronze , Filipa Martins | Desenho de luz: Fábio Tierri | Criação de som: Grasiela Muller | Fotografia: Eduarda Filipa | Elenco: Sílvia Brito, Solange Sá, Eduarda Filipa, Rogério Boane, André Laires, Carlos Feio, António Jorge. *Diamantino Esperança, José Augusto Ribeiro, Luís Beltão, Ana Cristina Oliveira, Paula Fonseca, Teresa Ferreira. *elementos da Comunidade de Leitura de Textos Dramáticos do projecto BragaCult



Fonte: https://www.theatrocirco.com/pt/agendaebilheteira/programacultural/1061
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