PROGRAMA Joly Braga Santos {1924-1988} - Staccato brilhante Op. 69 João Guilherme Ripper {1959} – Psalmus (estreia nacional) Astor Piazzola {1921-1992} – Oblivion Rafael Díaz {1965} – Faro de Última Esperanza (estreia mundial) Saunder Choi {1988} – Locomotion Hans Roosenschoon {1952} – Clouds Clearing Ludwig van Beethoven {1770-1827} – Sinfonia nº 7 em Lá maior, Op. 92 Em 1520, Fernão de Magalhães desbravou mares nunca dantes navegados. Em 2020, a Orquestra Filarmónica Portuguesa leva ao Coliseu Porto Ageas partituras nunca antes apresentadas e obras emblemáticas, numa grande viagem pelos sons de países que integraram a primeira volta ao mundo: Portugal, Brasil, Argentina, Chile, Filipinas e África do Sul. Para o final deste concerto comentado, que terá lugar a 17 de dezembro, fica reservado um “presente” de Natal. “Sete Mares” celebra o 5º centenário da Circum-navegação, iniciada pelo navegador português, e terminada pelo espanhol Elcano. A primeira obra só poderia ser, por isso, portuguesa, com “Staccato brilhante Op. 69”, de Joly Braga Santos (1924-1988), um dos maiores compositores portugueses do século XX. A armada partiu de Sevilha em direção ao Brasil. “Psalmus”, do compositor e maestro brasileiro João Guilherme Ripper (1959), é, por isso, a primeira paragem, com uma partitura ritmada e dramática que será interpretada pela primeira vez em Portugal. Em homenagem à descoberta do Estreito de Magalhães, localizado entre a Argentina e o Chile, a Orquestra Filarmónica Portuguesa faz história ao escolher o Coliseu para a estreia mundial de “Faro de Última Esperanza”, do compositor chileno Rafael Díaz (1965). Para nos transportar até à Argentina, berço do Tango, escutar-se-á a belíssima “Oblivion”, de Astor Piazzola (1921-1992). Na chegada à Ásia seremos recebidos por “Locomotion”, do filipino Saunder Choi (1988). E a passagem pelo Cabo da Boa Esperança, que provou que a Terra é redonda e dissipou as nuvens negras de uma viagem já sem Fernão de Magalhães a bordo, não podia ter outra banda-sonora senão “Clouds Clearing”. Celebrada como uma obra de liberdade, foi composta pelo sul-africano Hans Roosenschoon em 1994, o ano em que foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela. O compositor escolhido para simbolizar o regresso à Europa é b(1770-1826), também ele um precursor de novas rotas, não marítimas mas sim musicais. Celebraremos o 250º aniversário do nascimento de Beethoven precisamente no dia em que foi batizado, a 17 de dezembro de 1770, com uma das suas mais extraordinárias obras, a 7ª Sinfonia. Num momento em que a cultura também desbrava novos mundos, “Sete Mares”, que conta com os comentários do maestro Osvaldo Ferreira, é a grande viagem que encerra 2020, num Coliseu de lotação reduzida e em segurança. BILHETES https://www.coliseu.pt/evento/20201217-sete-mares/ PREÇOS 1ª Plateia 9€ Tribuna 9€ Camarotes 1ª (6 lugares) 54€ Frisas (6 lugares) 54€ Descontos: Amigos Coliseu - 20% Menores de 12 e maiores de 65 anos - 20% Estudantes de música - 20% Apoio à Orquestra neste concerto: Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação.