Francisco Queirós | I, II, III

I, II, III | 
Francisco Queirós

Ciclo "Poético ou Político?" com curadoria de João Baeta /
Cycle "Poetic or Political?", curated by João Baeta

Entrada Livre / Free Entrance

[PT]
"As plantas tendem a crescer em direção ao céu. Este movimento nada mais é do que um orgasmo exausto e desesperado de vulgaridade e estupidez, como pode ser simplesmente observado e confirmado quando se olha directamente nos seus olhos. Aqueles minúsculos olhos cinzentos vazios e assustados.

No entanto, e tal como as plantas, os objetos tendem a ser meros produtos de um pensamento estúpido ou raivoso. Na verdade, eles não são nada além disso. Objetos constituídos como monumento/sentimento que foge da dívida de um clichê metafórico omni-controlado. Alguns objetos até acreditam que a poesia oral é mais eterna do que o que precede a sua origem. Portanto, aqui nos encontramos num limbo monocromático de minimalismo corporal profundamente enraizado na agonia sofrida de uma metáfora em de-composição.

Na verdade, poderíamos ser erroneamente movidos pela ideia de que o presente programa evita tudo isso - pelo uso do pontilhismo revolucionário mal amanhado como uma mistura interativa e interdisciplinar de cores desmaiadas e sons guturais de uma antiga tribo perdida de Papua Nova Guine - mas a evidência testicular denuncia o reflexo etéreo de suas próprias contradições.

Como público, aprendemos mais do que jamais pensamos ser possível sobre como a exótica luz embriagada do gótico tardio pode ser referenciada em um evento pós-especular que combina fé e design de móveis de rua."

Aarush
(Ex-tigre Tamil, 1982)
Outubro, 2020

Nota: seguindo as orientações de Aarush, o presente texto foi traduzido diretamente do hindi no google tradutor sem qualquer correção.

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Francisco Queirós (Lisboa, 1972)

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[EN]

"Plants tend to grow towards the sky. This movement is nothing but an exhausted and desperate orgasrm of vulgarity and stupidity, as it can simply be observed and confirmed when one stares its eyes. Those tiny voided and frighted greyed eyes.

Never the less and just like plants, objects tend to be merely products of a stupid or an angry thought.  Really they are nothing but this. Objects constituted as monument/sentiment that sidesteps the debt of a metaphorical omni-controlled cliché. Some objects even believe that oral poetry is more eternal than what precedes its origin. So here we stand in a monochromatic limbo of corporal minimalism deeply rooted in a long-suffering agony of a metaphor in de-composition.

In fact, we could be wrongly driven by the ideia that the present show avoids all this - by the use of a revolutionary pointillism poorly dressed as an interactive and inter-disciplinary mixing of fainted colors and gutural sounds of an ancient lost tribe of Papua New Guine - but the testicular evidence exploits the ethereal reflection of its own contradictions.

As an audience, we learn more than we ever thought possible about how the exotic inebriated light of the late gothic can be referenced in a post-specular event that merges faith within furniture street design."

Aarush 
(Ex-Tamil Tiger, 1982)
October, 2020

Note: following the guidelines from Aarush, the present text was directly translated from hindi in google translate without any correction. 

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Francisco Queirós (Lisboa, 1972)