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Patrícia Portela - Boas memórias
© Vesalius

Patrícia Portela - Boas memórias

A música, a comida, os aromas transportam-nos quase sempre para boas memórias, pois são espaços pessoais muito intensos e quase secretos que nem o mais cruel repressor consegue oprimir ou destruir. Depois de uma catástrofe, de uma separação, de uma perda ou de um isolamento como o que muitos experienciam neste momento, as boas memórias podem assaltar-nos nos momentos mais inesperados através de um sabor, de uma melodia, de uma peça ou história, e despertar em nós um reconhecimento, uma lembrança, uma paisagem há muito esquecida, roubando-nos um sorriso. Este projeto foi iniciado antes de um terço do mundo entrar em quarentena. Olhando pela janela, este é um Porto, desconhecido de todos, habitantes nativos, estrangeiros, recém-chegados. Os hábitos mudaram, o ritmo mudou, o som, o cheiro da cidade é diferente. Que boas memórias vamos ter deste tempo? Que boas memórias queremos convocar durante este período para nos acompanharem neste momento? Em contacto regular seminal via email e encontros online, os participantes e Patrícia Portela respondem a estas perguntas e criam também as suas memórias.

PATRÍCIA PORTELA (1974) é autora de performances e obras literárias e vive entre Portugal e Bélgica. Estudou realização plástica do espetáculo (Lisboa), dramaturgia do espaço (Utrecht e Antuérpia), cinema (Ebeltoft) e filosofia (Leuven). Reconhecida nacional e internacionalmente pela peculiaridade da sua obra, recebeu vários prémios - dos quais destaca o Prémio Madalena de Azeredo Perdigão/F.C.G. para Flatland I (2005) e o Prémio Teatro na Década para Wasteband (2003). Foi uma das 5 finalistas do Prémio Media Art Sonae, em 2015, com a instalação Parasomnia com a qual continua a circular pelo mundo. Foi a primeira bolseira literária em Berlim da Embaixada Portuguesa na Alemanha, em 2016, e é cronista do Jornal de Letras desde 2017.

LEONARDO RIBEIRO SIMÕES nasceu em Viseu, em 1964. Em 1985, iniciou os estudos em cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 1990, concluiu o bacharelato e começou a trabalhar como assistente de câmara freelancer em cinema. Em 2002, com o filme Antes que o Tempo Mude de Luís Fonseca, faz a primeira longa metragem como diretor de fotografia. Como diretor de fotografia ou operador de câmara tem participado em obras de criadores de diversas áreas teatro, vídeoarte, videoclip, documentário e ficção.
Destaca colaboração com realizadores como Pedro Costa, Pedro Caldas, Joaquim Sapinho e Vítor Gonçalves / com artistas plásticos como João Onofre, Vasco Araújo, Jemima Stehli e Stan Douglas / e no teatro com Patrícia Portela.


Fonte: http://www.teatromunicipaldoporto.pt/pt/programa/patricia-portela-boas-memorias/
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