IO constitui a primeira peça de uma série de trabalhos de Né Barros que se movem entre três pontos de fuga na tentativa de identificar o Homem: Paisagens, Máquinas e Animais. A peça IO vai buscar o nome a uma das quatro grandes luas de Júpiter que, apesar de estar localizada numa região gélida, caracteriza-se por ser o local com maior atividade vulcânica do Sistema Solar. Foi com este título que o músico José Alberto Gomes lançou o seu disco que parte da manipulação e desconstrução do timbre rico e hipnótico do saxofone barítono e que se estrutura numa obra de um só fôlego, paciente, de inúmeras camadas, assumidamente influenciado pelo universo da ficção científica e fortemente marcado pelos tons introspetivos. É este ambiente de extremos e de contrastes que também irá inspirar a peça final dirigida por Né Barros. O espetáculo assume a sua forma final híbrida entre concerto e performance.
Direção e coreografia - Né Barros Música - José Alberto Gomes Intérpretes - Beatriz Valentim e Bruno Senune Saxofonista - Henrique Portovedo Assistência - Flávio Rodrigues Desenho de Luz - José Álvaro Correia Dispositivo cénico e Figurinos - Flávio Rodrigues e Né Barros Produtora Executiva - Lucinda Gomes
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