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Dois Continentes | Solistas da Metropolitana

Dois Continentes | Solistas da Metropolitana

Se é verdade que existe um imenso oceano a separar os continentes europeu e americano, também é certo que há muitas realidades que os aproximam. 

Entre estas conta-se a música, que apesar de ser bem capaz de recortar com precisão diferentes identidades culturais, também permite colocá-las em diálogo. Este programa junta duas obras que fizeram essa travessia. 

A suíte Belle-Époque é a composição mais conhecida de Júlio Medaglia, o compositor brasileiro que estudou na Europa com Boulez e Stockhausen e dedicou nos anos 1990 esta partitura ao Quinteto de Sopros da Orquestra Filarmónica de Berlim, onde evoca as sonoridades características do Tango, de uma «valsa paulista» e do chorinho. 

Antonín Dvořák fez o percurso inverso cem anos antes, quando se mudou de Praga para Nova Iorque. Ouvimos aqui uma transcrição para quinteto de sopros do seu Quarteto de Cordas N.º 12. Composto na sequência da também célebre Sinfonia do Novo Mundo, nele se destaca o carisma popular dos ritmos e melodias, nos quais se vislumbra espirituais negros, melodias ancestrais das populações indígenas, mas também elementos característicos da música tradicional eslava e boémia que o compositor tão bem conhecia. 

Temos ainda a oportunidade de ouvir três peças que Jacques Ibert compôs para a comédia teatral Le Stratagème des roués que subiu à cena em Paris em 1930.


Dois Continentes | Solistas da Metropolitana

J. Ibert - Três Peças Breves

A. Dvořák - Transcrição para Quinteto de Sopros do Quarteto de Cordas N.º 12, Op. 96, Americano (transc. de D. Walter)

J. Medaglia - Belle-Époque na América do Sul, suíte para quinteto de sopros

Nuno Inácio, flauta
Sally Dean, oboé
Nuno Silva, clarinete
Lurdes Carneiro, fagote 
Daniel Canas, trompa
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