Em 1782, pouco tempo após mudar-se para Viena, Wolfgang Amadeus Mozart recuperou uma serenata que trouxera consigo de Salzburgo e que havia sido escrita por ocasião da cerimónia de nobilitação do filho do Burgomestre daquela cidade – para a poderosa família Haffner, portanto. Teve assim origem a sinfonia que ficou conhecida por este nome e que, apesar de fluir numa facilidade aparente, não deixa de também ser uma demonstração de perícia técnica e artística por parte de uma figura em que não cabem adjetivos. Ninguém lhe ficou indiferente, inclusivamente o Imperador, que presenciou àquela estreia no Burgtheater, o Teatro Imperial da Corte. Já a Sinfonia em Dó Maior de Georges Bizet, teve uma origem menos faustosa. Foi composta em 1855, quando o autor da Carmen tinha apenas dezassete anos de idade. Porém, só seria revelada bastante tempo mais tarde, em 1934, pela mão do maestro Felix Weingartner. É uma obra influenciada pela então recém-estreada Sinfonia N.º 1 de Charles Gounod, a qual se contrapunha à ideia da supremacia da música instrumental germânica. O jovem Bizet seguia os mesmos passos.
Mozart: Sinfonia Haffner
Orquestra Académica Metropolitana
W. A. Mozart -Sinfonia N.º 35, KV 385, Haffner
G. Bizet - Sinfonia em Dó Maior
Jean-Marc Burfin e/ou Alunos do Curso de Direção de Orquestra da ANSO
Sobre a fotografia Adriano Miranda
Primeiro dia do Estado de Emergência, Praia da Barra, ílhavo, 19 de março de 2020
Sobre o fotógrafo Adriano Miranda
Adriano Miranda, Fotojornalista no jornal PÚBLICO, Professor e autor de vários livros de Fotografia.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
