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Korakrit Arunanondchai & AlEX CVOJIC

Korakrit Arunanondchai & AlEX CVOJIC

NO HISTORY IN A ROOM FILLED WITH PEOPLE WITH FUNNY NAMES 5

Esta é a primeira exposição em Portugal de Korakrit Arunanondchai (Tailândia, 1986), artista que se move entre os campos do vídeo, da performance, da escultura e da instalação e que se divide entre duas culturas: a do oriente, onde nasceu e cresceu e a ocidental, em particular a dos EUA, onde a partir de 2009 estudou artes e onde tem vivido nos últimos anos (alternando com estadas na Tailândia). A obra de Arunanondchai explora e relaciona temas como religião e mitologia orientais, ambiente, ecologia, música, geopolítica e desenvolvimento tecnológico, contrapondo a espiritualidade asiática ao pragmatismo ocidental. Arunanondchai reflecte sobre a vida contemporânea e a situação da humanidade no tempo da tecnologia, especulando sobre as consequências do Antropoceno, era recentemente definida e que marca o efeito da actividade humana enquanto força ambiental dominante no planeta, capaz de alterar a sua composição geológica.

Na sua prática, o artista recorre a acontecimentos e experiências de cariz autobiográfico. Em várias obras, amigos e familiares participam e são de alguma forma envolvidos no trabalho. No history in a room filled with people with funny names 5 (2019) é uma instalação feita em parceria com o artista Alex Gvojic (E.U.A., 1984), amigo com quem tem vindo a trabalhar há vários anos. Boychild, artista ligada à performance e à dança que tem regularmente colaborado com Korakrit Arunanondchai, é também uma figura presente nesta obra.

No history in a room filled with people with funny names 5envolve o espectador num ambiente nocturno e misterioso em que uma tripla projeção vídeo é conjugada com raios laser emitidos a partir de uma escultura que sugere uma figura humana jacente. A terra que cobre o chão e a presença de materiais naturais (conchas, ramos) lembram um ambiente pré- ou pós- histórico. No history in a room filled with people with funny names 5 congrega uma grande diversidade de imagens e de sons, criando uma atmosfera excessiva, envolvente e perturbadora. Os vídeos juntam filmagens originais — como as registadas por um drone da estação de rádio de Ramasum Camp, símbolo da história recente da Tailândia enquanto aliada dos EUA durante a guerra do Vietname e agora transformada em destino turístico — e outras pré-existentes, como a transmissão televisiva do episódio mediático do resgate de 12 rapazes e do seu treinador de futebol que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018.

Esta obra foi inicialmente encomendada pelo Centre d’Art Contemporain Genève para a Biennale of Moving Image de 2018 e apresentada na Bienal de Veneza em 2019.

Fonte: https://www.serralves.pt/ciclo-serralves/2011-korakrit-arunanondchai-amp-alex-cvojic/
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