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Misty Fest | Nancy Vieira - Coimbra

Misty Fest | Nancy Vieira - Coimbra

O MISTY FEST APRESENTA 
ESPETÁCULO DE NANCY VIEIRA ASSINALANDO 
A DISTINÇÃO DA MORNA COMO PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE PELA UNESCO 

Nancy Vieira é uma das mais reputadas artistas a explorarem no presente o imenso património musical de Cabo Verde que, no caso específico da morna, mereceu até distinção recente da Unesco como Património Imaterial da Humanidade. E em palco, Nancy é uma das grandes defensoras desse património estando habituada a apresentá-lo um pouco por todo o mundo: "Eu conheço a morna desde os meus 6 ou 7 anos de idade", diz-nos. "Sempre cantei os clássicos. E por isso, na véspera de um concerto, posso lembrar-me de um tema antigo que depois no espetáculo desafio os meus músicos a interpretarem comigo".
Nancy será uma das vozes especiais a marcarem a edição 2020 do Misty fest, ocasião para que se está a preparar com um espetáculo especial, rodeada dos seus músicos habituais, mas também com vários convidados: "Vou querer ter ao meu lado não apenas vozes de que gosto muito e com quem tenho trabalhado ao longo dos anos, mas também alguns músicos que admiro. Haverá algumas surpresas nestes concertos", promete a artista cabo-verdiana.
"Quando eu canto mornas", explica-nos, "a reação das pessoas costuma começar pelo silêncio, é sempre uma ocasião muito solene, que gera comoção. E depois no final dizem-me sempre que gostariam de ir conhecer Cabo Verde, quer eu esteja na Alemanha ou no Japão. Há quem diga que a morna é muito triste. O João Monge, bom amigo, quando me ouviu cantar falou-me na morna como uma música de melancolia feliz. Talvez seja isso", refere a cantora.
Esta música que fala das viagens e o do mar, da saudade e da distância, que traduz sofrimento, será uma das coordenadas dos seus concertos para que levará material do seu último disco, Manhã Florida, mas também outros pontos altos de uma carreira muito celebrada. A artista, que reside em Portugal, estreou-se em 1995, mas começou por dar nas vistas em 1999, quando surgiu numa compilação de título Música de Intervenção Cabo-Verdiana cantando ao lado do lendário Ildo Lobo. Lançou depois os trabalhos Segred (Praça Nova, 2004), Lus (Harmonia Mundi/World Village, 2007), Pássaro Cego (Arthouse, 2009), com Manuel Paulo, ou Nô Amá (Lusafrica, 2012). E foi já em 2018 apresentou o muito aplaudido Manhã Florida (uma vez mais com selo Lusafrica).
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