O momento parece-nos de urgência em relação às questões da habitação. Estávamos a preparar em conjunto com vários colectivos a manifestação internacional de dia 28 de Março mas, entretanto, o confinamento instalou-se e tivemos todas de reinventar a nossa actividade e as nossas acções. Foi graças à pressão colectiva que se conseguiram algumas vitórias legislativas (rendas e despejos), mas também se viabilizam as fragilidades deste sistema: mais pessoas a viver na rua, ameaças e ilegalidades por parte de senhorios, famílias a viver em sobrelotação, migrantes e requerentes de asilo a viverem em hosteis, entre outras. O estado de emergência terminou e vivemos um desconfinamento de resistência. As medidas aprovadas em Março como a não caducidade dos contratos de arrendamento ou a suspensão dos despejos terminam a 30 de Setembro e, com a crise económica e social que já se instalou, sentimos que é preciso agregar estas forças que têm surgido para continuar a lutar pelo direito à habitação. A habitação é uma luta transversal e engloba outras lutas tais como as climáticas, a precariedade, anti-racismo, feminista, lgbtq-fobia. Por isso, convidamos todos os coletivos, movimentos e pessoas a título individual para construir este caminho em comum. Traz a tua máscaras (se não tiveres, nós disponibilizamos). Vamos procurar manter a distância física devido às restrições impostas pela pandemia e podemos ser forçados a formar grupos de 10 pessoas, mas nada parará a nossa luta!
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