Novembro passado, o artista brasileiro Rodrigo Brandão, então recém-chegado em Lisboa, e o músico Tomás Marques se encontraram, numa sessão de improviso com integrantes da banda paulistana Hurtmold, no estúdio do baterista e produtor Fred Ferreira, dos Orelha Negra. a sintonia musical entre as palavras do primeiro e as melodias do segundo foram instantâneas. ficou combinado que se encontrariam ao vivo na primeira oportunidade. a hora é essa: domingo 27, na VALSA, Rodrigo empunha o microfone e Tomás toca o saxofone, pela primeira vez em público, celebrando os dias longos do verão que se vai. as mesas estão disponíveis a partir das 17h e a apresentação tem início as 18h em ponto. --- agora os eventos da VALSA são em versão pocket como é isso? sextas, sábados e domingos, abriremos para poucas pessoas, com lugares pré definidos, seguindo todas as indicações de distanciamento, higiene e segurança propostos pela DGS. o bilhete custa 5€, mas as contribuições voluntárias para os artistas continuam bem vindas. os lugares são limitados, então garanta já o seu! reservas para: valsavalsou@gmail.com ATENÇÃO: - durante a permanência é obrigatório o uso de máscara (exceto durante consumo) - após às 20h, a venda de bebidas alcoólicas deverá ser acompanhada de comida. --- lembrando que a VALSA, acima de tudo, é um espaço de convívio multicultural e multi-usos com eventos, cursos e o que mais estiver no radar da criatividade! aqui todes são bem-vindes. --- mais sobre Rodrigo Brandão: o vulgo Gorila Urbano empunha microfones e se expressa publicamente através de rimas autorais há mais de uma década (e contando!). nesse período, acumulou parcerias, tanto em palco quanto estúdio, com nomes de peso no cenário musical brasileiro e mundial. do Brasil, vale destacar os encontros com a Nação Zumbi, BNegão, os rappers Black Alien & Speed, o saudoso maestro J.T. Meirelles (nome fundamental do samba jazz, arranjador e saxofonista dos primeiros discos de Jorge Ben), as cantoras Céu e Anelis Assumpção, e o mítico percussionista Naná Vasconcelos. de outros lugares, a lista inclui desde o histórico Del The Funky Homosapien, a importantes nomes da avant-garde lírica como Beans, High Priest (Anti-Pop Consortium) e Mike Ladd; Brian Jackson, lendário bandleader de Gil Scott-Heron; e o saudoso baterista nigeriano Tony Allen, famoso por criar o afrobeat junto a Fela Kuti. passa pelo nu-jazz do grupo nova-iorquino Wax Poetic e de Taylor McFerrin, o trompetista Rob Mazurek (Chicago Underground Duo), e o mestre do saxofone Pharoah Sanders, parceiro de John Coltrane. seu primeiro album solo, Outros Barato (2018), é resultado de uma série de sessões de improviso livre, voltado ao spoken word, junto a uma lista de músicos fundamentais na cena atual de São Paulo, em especial Tulipa Ruiz, Thomas Rohrer, além de integrantes do Hurtmold e Metá Metá. a profundidade lírica, as relações espirituais entre o Brasil urbano e a África ancestral, e certo olhar punk, pautam seu universo particular. ---- mais sobre Tomás Marques: tem 21 anos e é natural de Estarreja. Iniciou os seus estudos musicais aos 3 anos na Banda de Música de Loureiro, começando com o piano e requinta posteriormente. mais tarde mudou-se para a Banda Visconde de Salreu, optando pelo saxofone soprano. com 9 anos entrou para o Conservatório de Aveiro. Hoje em dia estuda jazz na Escola Superior de Música de Lisboa. atualmente pertence à Big Band Estarrejazz, onde já trabalhou com músicos como Maria João, Mário Laginha, Carlos Azevedo, José Eduardo; à Orquestra Hot Clube de Portugal, onde também já tocou com Joe Lovano, Miguel Zenón, Julian Argüelles e Perico Sambeat. Integra ainda o sexteto do Bernardo Moreira, Pedro Moreira Sax Ensemble, LAB, Paula Oliveira 5tet, Fanfarra Kaustika e o seu próprio quarteto. eecentemente recebeu o prémio “Músico do Ano 2018 Nacional Revelação” pela JazzLogical, “Artista Revelação 2019” pela RTP/Festa do Jazz e ainda o 1º lugar do Prémio Jovens Músicos na categoria Jazz Combo com o seu quarteto.