22:30 até às 23:20
Volmir Cordeiro e Marcela Santander Corvalán · 'Época' [Estreia Nacional]

Volmir Cordeiro e Marcela Santander Corvalán · "Época" [Estreia Nacional]

Volmir Cordeiro e Marcela Santander Corvalán
"Época"
Dança — Estreia Nacional

Espectáculo no âmbito do 16.º Circular Festival de Artes Performativas

Feitas de êxtase, de prazer, de gozo, de subversão, de lascívia, de susto, de extravagância e de alegria, as danças às quais nos apegamos requerem uma intensa capacidade em passar de um humor a outro e de inventar imaginários insolentes. Sem deixar de lado as exigências de desarticular, desarmar e chacoalhar o corpo, cada dança trabalha no sentido de evidenciar uma emoção. Um programa de faculdades imaginárias é criado para tornar visível presenças específicas, naturezas de relação com o público variadas e modos de sentir interdependentes. Época é um estudo pontuado por danças nas quais uma certa maneira de representar o poder de gestos disformes, em cena, foi uma questão importante para mulheres artistas do século vinte. Em palco, começamos por ler descrições de danças feitas pelas suas criadoras, e recusamos o recurso a filmes, vídeos e fotografias. Depois, transformamos livremente as descrições em partituras para danças curtas. Uma vez tornadas ficção, as partituras transformam-se em gestos incarnados e começam a criar danças autónomas dos primeiros textos que lhes predeterminaram.
Apoiando o projeto na potência da palavra e na sua capacidade intrínseca de invenção do gesto dançante, estas danças dão a ver uma história de defasagem entre os intérpretes como prolongamento de uma defasagem entre os tempos, as palavras e as sensações, o teatro e a nostalgia.

Época designa assim uma categoria qualitativa e não cronológica, na qual elementos de interpretação são postos em jogo para activar uma história íntima e viva, quem sabe perdida ou esquecida no passado simbólico dos nossos percursos como artistas. A dança é aqui tomada como um meio bruto e directo de visitar e avivar um arquivo que não pára de procurar nos nossos presentes as suas vitalidades insistentes. Época investiga a magia do enigma, do mistério, da força do instante e da sua renovação assídua como fundamento do movimento performado.

Época é constituída pelas seguintes danças: A subversão de 1920, O susto de 1929, A extravagância de 1926, O mistério de 1996, A conquista de 2001, A vertigem de 1968, A dominação (data desconhecida), A euforia de 1925, A crença de 1965, A ressureição de 1973, O vício de 1922, A lascívia de 1917, O gozo de 1927 e O êxtase de 1920, O transbordamento de 2015.

— Volmir Cordeiro e Marcela Santander Corvalán

volmircordeiro.com/volmir
www.youtube.com/results?search_query=volmir+cordeiro
manakinprod.fr/artists/volmir-cordeiro

TEASERS 
https://vimeo.com/137818474
https://vimeo.com/137818473

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Mais informações e programa completo do 16.º Circular Festival de Artes Performativas em circularfestival.com/circular/programa

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O Festival é organizado pela Circular Associação Cultural, conta com o Alto Patrocínio da Câmara Municipal de Vila do Conde e é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal - Cultura/ Direção-Geral das Artes.


 Alain Monot
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