Ele - Ela está em casa, cheia de um outro mundo que não este. Está suja. Nunca parou de me olhar. Está e carrega uma energia febril. Enoja-me. Ela - Ele é tudo o que invento. Ele vem de um tempo arrastado como um cabrito morto. O que há nele é podre. A morte prolonga-o cruelmente. Ou seja, só o invento a ele. Um corpo em decomposição que me contamina. Tenho nojo. Espectáculo a partir de fragmentos da obra poética de Rui Nunes
Criação e interpretação - Filipa Matta e Óscar Silva Texto - Filipa Matta e Óscar Silva, criado a partir de fragmentos da obra de Rui Nunes Fotografia e vídeo de cena - Tiago Moura Produção - Terceira Pessoa Associação
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