Em Eurípides, estão presentes o delírio e o irracional. Manifesta-se a ferocidade e o desejo de paz, a selvajaria e a aspiração a uma vida simples. Encontram-se, no seu texto, direções contraditórias, elementos que chocam, corpos íntegros que se desmembram e crenças testadas ao limite. Este é o mundo, moral e estético, que o autor convida a percorrer e que Marlene Monteiro Freitas tomou de assalto na construção de Bacantes – Prelúdio para uma Purga.
A coreógrafa e bailarina tem como denominador comum nas suas peças a abertura, a impureza e a intensidade. Em março, volta a mergulhar neste clássico do Teatro, três anos após a sua estreia na Sala Garrett. Um autêntico combate de aparências e dissimulações, polarizado entre os campos de Apolo e Dionísio. Conversa com artistas após o espetáculo19 mar, sex > 21h
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