19:00 até às 21:30
Fantasmas Do Império, com a presença de Ariel de Bigault

Fantasmas Do Império, com a presença de Ariel de Bigault

Em contexto do IndieLisboa 2020, a realizadora Ariel de Bigault apresenta na Cinemateca o seu mais recente filme FANTASMAS DO IMPÉRIO centrado no imaginário colonial no cinema português, contrapondo filmes que sustentam o enredo imperialista a filmes e olhares contemporâneos. Sete cineastas portugueses – Fernando Matos Silva, João Botelho, Margarida Cardoso, Hugo Vieira da Silva, Ivo M. Ferreira, Manuel Faria de Almeida, Joaquim Lopes Barbosa - abrem os cofres da memória cinematográfica colonial, dialogando com dois actores, Ângelo Torres, são-tomense, e Orlando Sérgio, angolano. Perscrutam o passado, real, reinventado ou recalcado que ainda hoje assombra as memórias: os mitos das descobertas, a ficção imperial, a fábrica da epopeia colonial, as máscaras da violenta dominação. José Manuel Costa, director da Cinemateca, e Maria do Carmo Piçarra, pesquisadora, trazem perspectivas na história da produção cinematográfica. 
Juntando fragmentos cinematográficos heterogéneos e pontos de vista diversos, FANTASMAS DO IMPÉRIO foca as variações de olhares, especialmente sobre “o outro”, o “colonizado” de outrora, porém perene concidadão e conterrâneo da nossa comum humanidade. Jogando com ecos, contrapontos, contrastes entre situações, imagens, diálogos, músicas, propõe um enredo de imaginários e atitudes, de memórias e emoções.

Sobre a sessão
28/08/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Director’s Cut - Em colaboração com IndieLisboa – Associação Cultural

FANTASMAS DO IMPÉRIO
de Ariel de Bigault
Portugal, França, 2020 - 120 min / legendado eletronicamente em português | M/12

com a presença de Ariel de Bigault

Cineasta particularmente sensível aos problemas da representação dos imigrantes e do passado colonial no cinema falado em português, a documentarista Ariel de Bigault vira-se agora para o tema do imperialismo lusitano e o discurso de propaganda que lhe está associado. Face às imagens do cinema português, e com a ajuda de realizadores como Fernando Matos Silva, João Botelho ou Margarida Cardoso, Ariel de Bigault delega no ator são-tomense Ângelo Torres o papel de guia numa narrativa que se propõe despertar velhos fantasmas no coração do imaginário coletivo português.
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