14:00 até às 19:00
MAR Shopping Matosinhos e Instituto do Sangue apelam a dádivas de sangue

MAR Shopping Matosinhos e Instituto do Sangue apelam a dádivas de sangue

No verão, as dádivas de sangue tendem a registar uma quebra, já que as férias costumam desviar os dadores frequentes dos locais de doação. No entanto, este é um período crítico em termos de necessidades, já que as deslocações implicam, muitas vezes, um aumento do número de acidentes. Este ano, a pandemia por Covid-19, que provocou uma diminuição abrupta no número de dádivas no início de maio, veio aumentar os apelos do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) para que os dadores continuem a contribuir para a autossuficiência do banco de sangue em Portugal. O MAR Shopping Matosinhos volta a juntar-se ao IPST nesta causa, promovendo uma nova campanha de recolha de sangue no centro comercial. Esta realizar-se-á na próxima segunda-feira, 24 de agosto, entre as 14h00 e as 19h00, numa sala devidamente preparada e disponibilizada para o efeito no piso -1, junto ao espaço Re-food.

Este é o nono ano consecutivo em que o IPST e o MAR Shopping Matosinhos se unem no apelo às dádivas de sangue. Ao longo destes anos, são já perto de 700 os dadores inscritos na sequência desta iniciativa que integra a política de sustentabilidade do centro comercial, “AMAR”. 

Em média, Portugal precisa de 1.000 unidades de sangue diárias para poder tratar dos doentes. “E, como este bem não se produz, só através da generosidade dos dadores se pode manter um banco de sangue autossuficiente. Por outro lado, doar sangue é apenas um gesto que pode alcançar um fim sem preço – salvar uma vida”, recorda Ofélia Alves, responsável de programação e colheitas do Centro de Sangue e Transplantação do Porto. “O sangue humano continua a não ter substituto, pelo que ser dador pode fazer toda a diferença na vida de alguém. E é tão simples. Basta ser uma pessoa saudável, ter mais de 18 anos e pesar mais de 50Kg”, acrescenta.

Dádivas em segurança

No início de maio, vários meios de Comunicação Social noticiaram uma quebra de 40% na disponibilidade de sangue em Portugal, devido à diminuição das dádivas em altura de pandemia. Para contornar a situação, o IPST viu-se obrigado a “convocar” os dadores registados por SMS. Graças à resposta positiva de grande parte, a 15 de maio o IPST já não se encontrava em nível de alerta amarelo para nenhum grupo sanguíneo, o que significa que a Reserva Estratégica Nacional de Sangue garantia já uma atividade transfusional para sete ou mais dias.

Apesar de o país ter regressado à autossuficiência de sangue e de seus componentes, continua a ser muito importante que as dádivas se mantenham durante a pandemia, ainda mais no verão em que já se regista uma habitual diminuição das mesmas.

O IPST garante as medidas essenciais de segurança com vista a conter a propagação do novo coronavírus. À entrada da sala, no piso -1 do MAR Shopping Matosinhos, o dador é submetido à medição da temperatura e deve higienizar as mãos. A máscara é obrigatória. Caso não preencha os requisitos fundamentais à sua elegibilidade enquanto dador, este nem chega a entrar ao local destinado à colheita de sangue. Garante-se ainda o distanciamento social e o seguimento de medidas escrupulosas de desinfeção de superfícies e equipamentos, de forma periódica, tendo o IPST reforçado a divulgação da informação pós-dádiva, muito importante para certificar que o dador continua saudável após a mesma.

“Dar sangue é importante em qualquer altura, mas mais ainda em momentos em que sabemos que há quebras nas dádivas. É, por isso, que o MAR Shopping Matosinhos procura com o IPST realizar estas recolhas em períodos críticos como Páscoa, férias de verão e Natal. Depois do período de emergência criado pela pandemia, procurámos encontrar rapidamente condições para a realização desta iniciativa porque é muito importante mantermos a autossuficiência do banco de sangue nacional, sobretudo quando a saúde pública enfrenta tantos desafios”, explica Sandra Monteiro, diretora-geral do MAR Shopping Matosinhos.

“Não há razões para os dadores terem receio e deixarem de fazer as suas dádivas. É  em momentos adversos como o que estamos a atravessar que é mais importante olharmos uns pelos outros”, remata Ofélia Alves.

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