Teatro Municipal Joaquim Benite (CTA Almada)
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A partir de O livro dos gatos de T. S. Eliot Encenação de Teresa Gafeira Companhia de Teatro de Almada Era uma vez muitos gatos, com muitos nomes, alguns muito estrambólicos, e outros que eram só deles, e não diziam a ninguém. Havia um a quem chamavam Tigre Ronrom, que apesar de dançar muito bem, era tão esquisito, tão esquisito, que não gostava de festinhas, só fazia disparates e, sobretudo, apenas o que lhe apetecia. Havia outra, uma gata velha, a quem chamavam Sarapintada, que passava os dias sentada ou deitada a guardar energia para as noites – altura em que parecia que ficava outra vez nova, e dava aulas de canto e de solfejo aos ratos, cozinhava para eles ou treinava-os para serem escuteiros. Dois outros, Matalote e Rapioca – que nomes maravilhosos! –, eram gatos vadios que, para além de serem grandes especialistas nas artes do circo, miavam o Singin’ in the Rain melhor que o Gene Kelly e eram ainda mais famosos do que ele. E havia ainda uns gatos que ensaiavam pinotes em pensamento e sonhavam com a Lua cheia durante o dia, para à noite irem ao baile, dançar e cantar que nem uns malucos. Os gatos é inspirado nos poemas de O Livro dos Gatos, escrito por um senhor chamado Tomás (Thomas, em inglês, Tom para a família e os amigos): T. S. Eliot (1888-1965), um grande (ou seja, muito bom) poeta norte-americano, tão grande que até ganhou o Prémio Nobel da Literatura em 1948. A encenadora Teresa Gafeira escolheu alguns poemas desse livro e criou uns gatos que só podem ser vistos no teatro. Os gatos é uma espécie de aula de gatologia, que é uma palavra que ainda não está nos dicionários mas que faz muita falta. Intérpretes João Farraia Miguel Martins Pedro Walter Vera Santana Desenho de luz José Carlos Nascimento Cenografia Ana Paula Rocha Operação de luz e som Paulo Horta 3 e 4 Outubro sábado às 16h domingo às 11h e às 16h Sala de Ensaios | Duração: 50 min. | M/3
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