15:00 até às 18:00
Uma Tarde no Mundo | Museu de Lisboa - Palácio Pimenta

Uma Tarde no Mundo | Museu de Lisboa - Palácio Pimenta

3€
"Uma Tarde no Mundo é uma secção pensada para acontecer durante uma tarde em dois espaços expositivos de Lisboa, com espetáculos e performances em diálogo com os seus contextos espaciais, institucionais e museográficos."

Bilhete único para todas as performances "Uma Tarde no Mundo" no Museu de Lisboa - Palácio Pimenta - 3 € 
Sujeito à lotação do espaço.
Bilhetes disponíveis na bilheteira do Museu de Lisboa, das 10h às 18h.
 
 
Salão Para o Século XXI | Isabel Costa
M/6 | Duracional  
 
 Sinopse:
Salão Para o Século XXI é uma peça de Isabel Costa desenvolvida na residência Interferências, na Companhia Olga Roriz, em 2019. Um salão de arte é habitado por seres humanos que gastam o seu tempo a refinar a sua forma de falar, de conversar. Nada existe além dos seus corpos e da natureza escorregadia dos seus pensamentos. Neste salão, privilegiam-se as conversas, o pensamento e o ócio que move o mundo.


Sem Título (Reencontros no Palácio de Verão) | Rita Vilhena
M/16 | Duracional 
 
 Sinopse:
Um solo adaptado, desmantelado e reconstruído para o Palácio Pimenta (séc XVIII). Recuperando a personagem do solo #VIBRA #DOR, Rita Vilhena faz uma performance descontínua pelos espaços do palácio. Esta performance reflete as questões do feminino, o estereótipo da mulher e do corpo domesticado. Uma peça com visão não binária e interseccional da realidade, que pretende exagerar a diferença entre dentro e fora, por cima e por baixo, masculino e feminino, com e contra, com o propósito de questionar uma aparência de ordem. O desafio é fazer uma fricção temporal deste corpo mulher neste espaço onde os objetos se tornaram peças de museu.


Insólido | Sérgio Matias
M/12 | Duracional 

Sinopse:
Uma hipotética e escultórica visão do vírus. A proposta passa não só por perceber as impossibilidades de mexer o corpo, mas também nas especificidades do disforme, em consequência da análise de como as nossas vidas físicas e gestualidades se alteram e irão alterar em consequência desta pandemia. Entre receber o público, criar um ambiente de festa/concerto e de convivência conjunta mas distanciada e segura. Poder olhar para o terror com outros olhos, nunca esquecendo o que aí vem e o que já foi. 

"A verdade é que eu se pudesse, desaparecia, assim puff! De uma vez por todas. (...)  Custa a aceitar por isso se pudesse desaparecia! Mas não posso... E não vou mentir nem espalhar falsas esperanças porque... Não vai ser fácil."                                                                                                                            in A Entrevista Viral, 2020 , Mariana Nobre Vieira


A besta, As luas (trabalho em processo) | Elizabete Francisca
M/12 | 30 minutos 

Sinopse:
Fortemente baseada no verso “eu não obedeço porque sou molhada” da canção “Banho” interpretada por Elza Soares, proponho enunciar, através de gestos e sons, uma representação possível da geografia política de um corpo não submisso.
Perante “uma vida absurda como a que nos fazem as leis”*, ordens políticas com dramático impacto sobre a existência da diferença e da multiplicidade, na qual tantos corpos e tantas vozes dificilmente podem existir, é urgente reivindicar um lugar de resistência, transformando possíveis fragilidades em flechas e potências. O corpo como arma política, o último reduto de qualquer experiência, pois se é nele que se pode rever verdadeiramente as consequências de um sistema, é através dele que se pode reverter processos e por isso realidades: um grito. De afirmação de uma individualidade, em reconciliação profunda com a sua identidade e sexualidade: do sexo à cabeça, da cabeça ao cosmos, do cosmos ao chão. Uma possível reza em linha reta para nos mantermos de pé.
*frase retirada do livro Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett, 1846


Ato Invisível | Sezen Tonguz
M/12 | 35 minutos 

Sinopse:
Territórios que nunca pisamos antes estão na ponta dos dedos. Os limites entre o que nos pertence e onde pertencemos tendem a mudar de um minuto para o outro. Formamos um corpo coletivo que pertence a várias origens, idiomas, geografias e nações que recompõem continuamente o nosso ecossistema. Ato invisível reflete a natureza das nossas menores ações e os seus efeitos no mundo em que vivemos e convida-nos a refletir sobre uma ecologia do agora com ênfase na efemeridade da existência humana na Terra. O solo e o corpo da performer compõem uma tela de paisagens em constante mudança e esculpem um terceiro corpo em movimento. O solo torna-se a extensão do corpo e cobre tudo. Devir-se solo. Devir-se terra.

Sem Título (####) | Vânia Rovisco (CANCELADO)
M/6
  
Sinopse:
Um fractal é um padrão sem fim. Fractais são padrões infinitamente complexos, similares a si próprios em diferentes escalas. São criados repetindo um processo simples num loop de feedback contínuo. Impulsionados por uma repetição infinita, os fractais são imagens de sistemas dinâmicos - imagens do Caos. Existem, enquanto formas geométricas na nossa dimensão mais familiar. Os padrões fractais são extremamente habituais, uma vez que a Natureza está cheia de fractais. Por exemplo: árvores, rios, linhas costeiras, montanhas, nuvens, conchas do mar, furacões, etc. Existem também fractais abstratos, como o Mandelbrot Set, gerados por computador, que calculam uma equação simples repetidas vezes.
A instalação é inspirada na escultura Burning in a Forbidden Sea (2011) de Rui Chafes.
... nothing is solid, everything is energy, radiating, repeating
... vibration of absorption to reflection and dispersion of form in matter
  
 
  -
  
 "Uma Tarde no Mundo” ( translated to An afternoon in the World) is a section thought to take place during an afternoon in two exhibition spaces in Lisbon with performances that dialogue with the diverse spatial, institutional and museographic contexts.”
 
 Single ticket for all the “Uma Tarde no Mundo” performances in Museu de Lisboa - Palácio Pimenta - 3€
According to venue capacity.
Tickets available in Museu de Lisboa’s ticket office from 10h to 18h.
  
 
Salão Para o Século XXI | Isabel Costa
M/6 | Durational 
 
Synopsis:
Salão Para o Século XXI is a piece by Isabel Costa developed at the Interferências residence for the Olga Roriz Company in 2019. An art exhibition hall is inhabited by human beings who spend their time refining their way of talking, chatting. Nothing exists but their bodies and the slippery nature of their thoughts. In this room their focus consists of conversations, thought and leisures that move the world.


Sem Título (Reencontros no Palácio de Verão) | Rita Vilhena
M/16 | Durational 
 
Synopsis:
A solo work adapted, dismantled and rebuilt for the Palácio Pimenta (18th century). Recovering the character of another solo: #VIBRA #DOR, Rita Vilhena performs a discontinuous performance through the palace's rooms. This performance reflects issues of the feminine, the stereotype of the woman and the domesticated body. A piece with a non-binary and intersectional view of reality that aims to exaggerate the difference between inside and outside, above and below, male and female, with and against, having as purpose the questioning of the appearance of order. The challenge is to make a temporal friction of this woman-body in this space where objects have become museum pieces.


Insólido | Sérgio Matias
M/12 | Durational

Synopsis:
A hypothetical and sculptural view of the virus. The proposal involves not only realizing the impossibilities of moving the body, but also the specifics of the deformity, as a result of analyzing how our physical lives and gestures change and will change as a result of this pandemic. Between receiving the public, creating a party / concert and coexistence in a distant and safe environment. To be able to look at terror with different eyes, never forgetting what is coming and what has been.

"The truth is that if I could, I would disappear, like this puff! Once and for all. (...) It is hard to accept so if I could I would disappear! But I cannot ... And I will not lie or spread false hopes because. .. It will not be easy."                                                                                                                                          in The Viral Interview, 2020, Mariana Nobre Vieira


A besta, As luas (trabalho em processo) | Elizabete Francisca
M/12 | 30 minutes 

Synopsis:
Influenced by the verse “I don't obey because I'm wet” from the song “Banho” by Elza Soares, I articulate a possible representation of the political geography of a non-submissive body through gestures and sounds.
Faced with “an absurd life as laws make for us” *, political orders with a dramatic impact on existence of difference and multiplicity in which so many bodies and voices can hardly exist, creates urgency to claim a place of resistance to transform possible weaknesses in arrows and power. The body turns into a political weapon, the last stronghold of any experience, for if it is in it that one can truly review the consequences of a system it is through it that one can reverse processes and realities: in the form of a scream. Affirming individuality in deep reconciliation with its identity and sexuality: from genitalia to head, from head to cosmos, from the cosmos to the ground. A possible prayer in a straight line to stand upright.
* from the book Travels in My Homeland, by Almeida Garrett, 1846


Ato Invisível | Sezen Tonguz
M/12 | 35 minutes 

Synopsis:
Territories we have never trodden before are at our fingertips. The boundaries between what belongs to us and where we belong tend to change from minute to minute. We form a collective body that belongs to different origins, languages, geographies and nations that continually recompose our ecosystem. Ato invisível reflects the nature of our smallest actions and their effects on the world we live in and invites us to reflect on an ecology of the now with an emphasis on the ephemerality of human existence on earth. The performer's ground and body make up a canvas of the constantly changing landscape and sculpt a third body that is moving. The ground becomes an extension of the body and covers everything. Becoming ground. Turning into earth.

Sem Título (####) | Vânia Rovisco (CANCELED)
M/6
  
Synopsis:
A fractal is a never-ending pattern. Fractals are infinitely complex patterns that are self-similar across different scales. They are created by repeating a simple process over and over in an ongoing feedback loop. Driven by recursion, fractals are images of dynamic systems – the pictures of Chaos. Geometrically, they exist in between our familiar dimensions. Fractal patterns are extremely familiar, since nature is full of fractals. For instance: trees, rivers, coastlines, mountains, clouds, seashells, hurricanes, etc. Abstract fractals – such as the Mandelbrot Set – can be generated by a computer calculating a simple equation over and over.
The installation is inspired by the sculpture Burning in the Forbidden Sea (2011) by Rui Chafes.
... nothing is solid, everything is energy, radiating, repeating
... vibration of absorption to reflection and dispersion of form in matter
  
  + info: https://www.festivalcumplicidades.pt/programa/?cats=uma_tarde_no_mundo_performance
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android