21:00 até às 23:00
Primeira Vez | Companhia Nacional de Bailado

Primeira Vez | Companhia Nacional de Bailado

PRIMEIRA VEZ

Companhia Nacional de Bailado 

Corpos de Baile de Marco da Silva Ferreira + Teu Corpo Meu Eco de Filipe Portugal

Duas novas criações. Dois coreógrafos portugueses
Marco da Silva Ferreira e Filipe Portugal coreografam pela Primeira Vez para a CNB num programa onde o colectivo é impulso para explorar a resiliência e a memória dos corpos que dançam.

Marco da Silva Ferreira propõe-nos uma abordagem contemporânea de um corpo (colectivo) em (re)construção. Filipe Portugal, antigo primeiro bailarino da CNB, explora as memórias do seu percurso nos corpos dos bailarinos que agora as transformam.


CORPOS DE BAILE
Uma faísca percorre um rastilho até desaparecer ao fundo
um percussionista segura as baquetas como se de um maestro se tratasse
um bailarino fricciona a borracha dos ténis no linóleo.
O chiar agudo acompanha o cheiro a queimado, o aquecimento do bailarino e o controlo do músico.
Ready, Set, Go!
Uma massa dançante evoca a imagem de Corpos de Baile que não sendo aleatória procura levantar o caos para se poder redefinir. Destroem-se e reconstroem-se momentos efémeros de encontro através da dança que são catalisadores de fenómenos. Aqui esses fenómenos são omitidos, e destaca-se a mestria do corpo, do seu potencial de plasticidade e de formação de um coletivo de resiliência associado a juventude, minoria, rebeldia e utopia.
A composição coreográfica é acompanhada pela maestria rítmica de Valentina Magaletti, que ora soa a techno minimal ora soa a mantra.
Marco da Silva Ferreira


Direção artística e coreografia: Marco da Silva Ferreira
Assistente da direção artística: Catarina Miranda
Música original: Valentina Magaletti
Figurinos: Aleksandar Protic
Desenho de luz: Wilma Moutinho
Cenografia: Emanuel Santos
Interpretação: Bailarinos CNB
Produção Companhia Nacional de Bailado
Coprodução: Teatro Municipal do Porto
Intérpretes em residência de pesquisa Carlos Caldeira, Duarte Valadares, Eríca Santos, Joana Lopes, Leonor Ramos e Maria Antunes
Apoio à residência artística ICI — Centre Chorégraphique National Montpellier – Occitanie e Centre Chorégraphique National de Caen en Normandie




TEU CORPO MEU ECO
Quando voltamos a um lugar que nos é familiar, e que faz parte da nossa trajectória, somos sempre levados a olhar para trás.
A invasão de memórias de um percurso que nos permitiu construir o presente revelam-se transformadas em novos significados, com maior ou menor intensidade, com novas percepções, concepções e perspectivas.
Teu Corpo Meu Eco parte da reflexão sobre ideias, músicas e movimentos inscritos num percurso que, a partir de um processo de transformação, propõe outras leituras através da coreografia, da música e dos figurinos, sobre essas mesmas ideias base sem que com isso se crie uma narrativa.
Nesta oportunidade de regressar ao meu “local de partida” para criar um novo trabalho coreográfico viajo sobre as diferentes memórias que são parte do meu percurso profissional para, através dos intérpretes, explorar diferentes formas de transformação nas diferentes disciplinas inscritas na peça.
Filipe Portugal

Coreografia: Filipe Portugal
Composição Musical Original: Miguel Lucas Mendes
Figurinos: Nuno Baltazar
Desenho de Luz: Cárin Geada
Interpretação: Bailarinos CNB
Produção Companhia Nacional de Bailado
Apoio Riopele


Marco da Silva Ferreira
Nasceu em 1986 em Santa Maria da Feira e graduou-se em fisioterapia no Instituto Piaget, Gaia (2010).
Intérprete profissional desde 2008, dançou para André Mesquita, Hofesh Shechter, Sylvia Rijmer, Tiago Guedes, Victor Hugo Pontes, Paulo Ribeiro, entre outros. Foi assistente artístico de Victor Hugo Pontes nas criações Fall e Se Alguma Vez e fez assistência coreográfica de Hamlet da Mala Voadora.
Como coreógrafo tem vindo a adensar o seu percurso no panorama internacional e destaca:

HU(R)MANO, 2013, que integrou a plataforma Aerowaves Priority Companies 2015 e foi apresentada em diversos festivais internacionais – Barcelona, Mercat de les Flors; Paris, Atelier Carolyn Carlson; Theìâtre de la Ville, June Events; Rio de Janeiro, Panorama; Lublin. Lublin Dance Theatre; The Centre for Culture in Lublin, Dance Theatres Festival; London, The Place, Currency Festival; Meylan, L’heìxagone, (re)connaissance; Lyon, Les Subsistances, Moi de la Danse.

BROTHER, 2016, estreou-se no Rivoli, Teatro Municipal do Porto, e integrou Aerowaves 2018. Apresentou-se em Paris, Théâtre des Abbesses; Biennale de Lyon; Julidens, Amsterdam; Hellenic Festival, Athens; Charleroi Dance; La Passerelle, Scène Nationale de Saint-Brieuc; Scènce Conventionée Danse, Pau; Centre de Développement Choréographique National, Strasbourg; Espace1789, Paris; Interplay Festival, Turin, Italy; Le Grand T, Nantes; Théâtre Jean Vilar, Paris; Teatros del Canal, Madrid; Kinneksbond, Centre Culturel Mamer, Luxemburg; Le Quartz, Scène Nationale de Brest; Dansens Hus, Oslo.

BISONTE, 2019, estreou no Teatro Municipal do Porto e foi apresentado posteriormente no São Luiz Teatro Municipal; La Raffinerie, Bruxelas; Pt’19 em Montemor-o-novo e tem prevista circulação internacional em 2020.
Entre 2018/2019 foi artista associado do Teatro Municipal do Porto, tendo sido um contributo fulcral para o seu desenvolvimento e em 2019-2021 tornou-se artista associado de Centre chorégraphique national de Caen na Normandie.


Filipe Portugal nasceu em 1978 em Lisboa. Estudou na Escola de Dança do Conservatório Nacional.

Após terminar os seus estudos foi convidado por Jorge Salaviza para integrar a Companhia Nacional de Bailado como membro do corpo de baile. Depois de seis anos como solista na CNB deixou a companhia e integrou o Ballet de Zurich como bailarino principal sob a direção de Heinz Spoerli, onde dançou por sete anos.

De volta à CNB como bailarino principal durante um ano e meio, decidiu regressar a Zurich, onde dançou como bailarino principal sobre a direção de Christian Spuck até à temporada 2019/2020 onde se despediu dos palcos como bailarino. Ao longo da sua carreira dançou papeis de bailarino principal e de solista e teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos grandes coreógrafos mundiais.

Como coreógrafo o seu trabalho iniciou-se nos Estúdios Coreográficos da CNB onde criou Anfractus, em 2001, o qual foi escolhido para integrar o repertório da Companhia. Em 2007 coreografa Alleged Dances para o Ballet de Zurique Júnior e Road B para o ballet de Zurique a convite do então director artístico Heinz Spoerli.

A partir de 2013, sob a direcção artística de Christian Spuck, começa a coreografar com maior regularidade para o Ballet de Zurique e Ballet de Zurique Júnior. Coreografou também para a Academia de Dança de Zurique, sob a direcção de Oliver Mats e Steffi Scherzer, Charlotte Ballet, Estúdios Victor Córdon, Escola de Dança da Ópera de Zurique, Ballet de Shanghai, e o Júnior Ballet de Cannes Junior Ballet


29 e 30 DEZEMBRO | SALA PRINCIPAL
Ter e qua às 21h00
Duração aprox.: 1h20 sem intervalo | M/12
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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