Desidério Lázaro: saxofones tenor e soprano; Ricardo Pinheiro: guitarra eléctrica; Cícero Lee: baixo eléctrico; Diogo Alexandre: bateria Naquela que será a sua primeira aparição pública em quatro meses, o saxofonista e compositor Desidério Lázaro vem à Parede para dois concertos no mesmo dia (um às 18h00, o outro às 20h00, para públicos diferentes), formato escolhido em consequência de o salão da SMUP ter lotação máxima de lugares, devido ao distanciamento entre cadeiras determinado pelas medidas de contenção da crise epidémica em curso. Na bagagem traz os temas do seu mais recente álbum, o aclamado “Homegrown” (um dos discos do ano em 2019), a que juntará outros de edições anteriores como “Moving” e “Subtractive Colors” e, porventura, alguns novos. São duas as vertentes da música que vamos ouvir: por um lado, um groove colectivo que tem a propriedade de nos prender a atenção logo desde os primeiros minutos, e que tanto pode ir de um registo suave ao funk mais enérgico; por outro, uma assertividade, um nível de temperatura, um drive e uma entrega que derivam directamente do hard bop e que chegam, inclusive, a swingar na mais jazzística acepção do termo. Ao longo dos dois concertos, Desidério Lázaro passará ainda, com certeza, por outros terrenos, como, por exemplo, o tratamento pop e folk que faz das melodias, algo que, de resto, define o seu estilo muito pessoal. (foto acima de Ron van Middendorp) Carta Branca. Programação: Rui Eduardo Paes Entradas para cada concerto: 6 euros (4 euros sócios) Uso de máscara obrigatório
