Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida
Largo do Conde de Vila Flor - Évora Ver website
Amílcar Vasques-Dias faz música para 'O garoto de Charlot', de Charlie Chaplin, no arranque do ciclo 'Cinema Paraíso', que vai decorrer todos os sábados, até 12 de setembro, no jardim do Centro de Arte e Cultura. Amplamente considerado como um dos maiores filmes da era do cinema mudo,‘O garoto de Charlot’ [The Kid, no original] é um filme cómico-dramático de 1921, escrito, produzido, dirigido e protagonizado por Charlie Chaplin. A legenda de abertura “Uma comédia com um sorriso - e talvez uma lágrima”, resume a mistura perfeita de riso e empatia que esta obra-prima intemporal continua a despertar nos espetadores. O músico e compositor Amílcar Vasques-Dias foi convidado a criar, ao piano e ao vivo, uma banda sonora para esta exibição. Entrada livre sujeita à lotação do jardim. Classificação: Maiores de 6 anos _________ AMÍLCAR VASQUES-DIAS (n. Badim, Monção) Estudou Piano e Composição nos Conservatórios de Música do Porto e de Braga. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Secretaria de Estado da Cultura para o Mestrado em Composição Instrumental e Electroacústica no Conservatório Real de Haia, Holanda, país onde desenvolveu atividade artística e pedagógica como pianista e como compositor durante 14 anos. Como pianista, interpreta a sua própria música, tendo realizado concertos em Portugal e no esrangeiro. Como compositor, recebeu encomendas de várias instituições públicas e privadas holandesas e portuguesas no campo da música instrumental e vocal de câmara, ou eletroacústica, orquestra sinfónica, orquestra de metais, coro acompanhado e a cappella, obras multimédia, ópera, e música para cinema e para teatro. Escreveu as óperas ‘Soror Mariana Alcoforado’ (2017) realizada e apresentada no Convento dos Capuchos (Almada) e em Évora, e ‘Geraldo e Samira – uma ópera para Évora’ (2019), apresentada em 31 de agosto e 1 de setembro, em Évora. Tem obras gravadas em CD’s editados na Holanda e em Portugal. Tem atualmente projetos de fusão do piano clássico com a música tradicional, nomeadamente com o cante alentejano e com a música flamenca. Conheceu e acompanhou José Afonso em 1978, na Holanda, e desde então, tem-se dedicado ao estudo e recriação da sua música, tendo criado com o violinista Luís Pacheco Cunha e a cantaora Esther Merino o projeto ‘José Afonso: de ouvido e coração’. Foi professor nas Escolas Superiores de Música de Lisboa e do Porto, na Universidade de Aveiro e na Universidade de Évora (1988-2010, mentor e diretor artístico do Encontro de Música do Alentejo do séc. XX (1998-2009) e diretor artístico do Festival 20.21 ÉVORA MÚSICAS CONTEMPORÂNEAS.
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