Artes Visuais x ARQUIVO DE DESTRUIÇÃO: DEPARTAMENTO DE IEC CURADORIA: BRUNO MARCHAND A PARTIR DE 18 JUN QUI 11:00 A 18 de junho às 11:00, a obra online fica disponível em http://arquivodedestruicao.culturgest.pt, e às 22:00, é exibido o vídeo a cut through the archive of destruction, em streaming no YouTube da Culturgest (www.youtube.com/Culturgestcgd). arquivo de destruição: Departamento de IEC é o lado virtual, em formato website, do arquivo de destruição — obra que Pedro Lagoa tem vindo a desenvolver, desde 2007. O arquivo é um repositório de textos, imagens, filmes ou sons, de natureza documental e ficcional, que sinalizam gestos de destruição na forma física, ideológica ou simbólica, com conteúdos da autoria de Walter Benjamin, Le Corbusier, François Reisz, Stephen Hawking, Henry Adams, Giorgio Agamben, Georges Bataille, Pierre Bourdieu, João Vasco Paiva, Mike Leigh, entre outros. Funcionando como um anti-monumento, esta obra não celebra nem glorifica a destruição: ela dá corpo ao singelo paradoxo que é guardar, para memória futura, uma coleção de atos que procuraram instituir apagamentos, ruínas ou aniquilações, em alguma instância e de algum modo. Pedro Lagoa continua a trabalhar na pesquisa de conteúdos e o site será atualizado com novos conteúdos todas as semanas. Um convite a visitas regulares por parte do público, que pode viajar livremente e ao seu gosto não havendo uma ordem definida de consulta. A primeira apresentação pública do arquivo da destruição teve lugar em 2007, em Londres, foi sendo desenvolvido e conta atualmente com vários departamentos e secções, um serviço educativo e um selo editorial. Entre materializações esporádicas e manifestações efémeras, encontram-se em locais como: Gasworks, Londres (2014); Museu de Serralves, Porto (2014); Galeria Boavista, Lisboa (2012); Nam June Paik Art Centre, Gyeonggi-do (2010); Städel Museum, Frankfurt (2008); Formcontent, Londres (2007). Saber mais: https://bit.ly/3ddsuzU //////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// Visual Arts x ARQUIVO DE DESTRUIÇÃO: DEPARTAMENTO DE IEC CURADORIA: BRUNO MARCHAND A PARTIR DE 18 JUN QUI 11:00 “arquivo de destruição: Departamento de IEC” is a virtual branch of the archive of destruction – a piece Pedro Lagoa has been working on since 2007. As implied by the title, the archive is a repository of documentary and fictional texts, images, films or sounds, that signal physical, ideological or symbolic acts of destruction. Operating as an anti-monument, this work neither celebrates nor glorifies destruction: it embodies the singular paradox that encloses the notion of safeguarding, for future recollection, a series of deeds designed to promote erasure, ruin or annihilation. The subject of destruction is bound to raise particularly sensitive ethical questions. The archive deals with this inevitability in the only possible way: by working the increasing volume of its contents so as to insure that the slightest hint of moralism does not come between them. This entails, on the one hand, that they must be protected from anything that may convey an element of judgement and, on the other, that they must be presented in such a way that allows viewer’s subjectiveness to flourish in the intervals between them – a space imbued with a sense of freedom and extrapolation that is at the very root of this piece. This project, commissioned for Culturgest’s website, is an integral part of a series of initiatives that seek to address the circumstances inflicted by Covid-19. The pandemic imposed upon us an image of destruction quite different from the one we have become used to. This is not a spectacular destruction, nor does it seem to happen in real time. Quite like the coronavirus that causes it, the destruction imposed by Covid19 is rather invisible and guileful: it settles unnoticed and its damages are delayed. At the same time, the measures put in place to minimize it seem to threaten dispositions and values we took for granted. The world that will come out of the pandemic will surely be different from the one we were used to. Dealing with that difference and building on its rubble will be an effort that is all the more lucid if we recognize the workings and the ambivalence of destruction itself. More info: https://bit.ly/2Bcp7Mu
