O ambiente em debate

O ambiente está há muito no topo das preocupações de governos, instituições e movimentos cívicos. A atual crise pandémica que consequências teve para uma reflexão crítica sobre o tema? E que perspectivas se formulam no horizonte? 
Debatemos estas e outras interrogações na próxima quinta-feira com:
- Miguel Araújo, biogeógrafo, investigador no CIBIO-InBIO - Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade de Évora
- Teresa Pinto Correia, Diretora da Unidade de Investigação MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora
- Alfredo Cunhal Sendim, engenheiro zootécnico e gestor agrícola (Herdade do Freixo do Meio)

Moderação de José Alberto Ferreira.

Transmissão em direto na página do Facebook do Centro de Arte e Cultura - Fundação Eugénio de Almeida

#FundaçãoConsigo
#FundaçãoEugéniodeAlmeida
#FEAContigo
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MIGUEL ARAÚJO (Bruxelas, 1969) é doutorado em Geografia pela University College, em Londres. É biogeógrafo, investigador do MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora e no Museu de Ciências Naturais do CSIC (Conselho Superior Espanhol de Investigação Científica), e docente na Universidade de Copenhaga e no Imperial College de Londres. É especialista no estudo dos efeitos das alterações climáticas na biodiversidade, e integra o Conselho Nacional de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CNADS) desde 2019. Miguel Bastos Araújo é um dos cientistas com mais citações a nível mundial, de acordo com a Thomson Reuters. Conta com mais de 200 títulos científicos publicados. O investigador, Prémio Pessoa 2018, tem visto o seu mérito científico reconhecido através de diversos prémios internacionais.

TERESA PINTO CORREIA (1962) é licenciada em Geografia pela Universidade Clássica de Lisboa. Mestre em Ciências do Ambiente (Mestrado Europeu), opção Gestão do Ambiente, Bélgica. Doutorada em Geografia pela Universidade de Copenhaga, com equivalência ao Doutoramento em Ecologia da Paisagem pela Universidade de Évora, em 1993. É Professora Catedrática no Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento, na Universidade de Évora. Foi a 1ª Presidente da Associação Portuguesa de Ecologia da Paisagem, 1999-2002, membro da direção 2002-2005, presidente de novo, em 2008. É membro do Conselho da Associação Europeia de Ecologia da Paisagem e da Academia Sueca de Agricultura e Floresta. É diretora da Unidade de Investigação MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora. Tem colaborado e coordenado vários projetos e estudos nacionais e europeus na área da paisagem rural, sua caracterização e avaliação, transformações, transições e gestão.

ALFREDO CUNHAL SENDIM, nasceu no Porto e partilhou a sua infância entre Lisboa, a cidade, Montemor-o-Novo, o campo, e Ferragudo, o mar. A tentativa de estudar veterinária levou-o a Évora e ao Alentejo. Durante o período em que estudava Zootecnia, começou a ajudar a sua Mãe que assumia então a responsabilidade de ser proprietária de um conjunto de herdades na região. Em 1990, vai habitar o Monte da Herdade do Freixo do Meio, onde, passo a passo, vem desenvolvendo um projeto estruturante no campo agrícola e social. Estudou Economia Rural, em Espanha, ensinou na Universidade de Évora e integra, atualmente, o Conselho Superior da Universidade. Durante este período, participou ativamente no movimento associativo agrícola alentejano. Foi administrador de empresas no sector agroalimentar e corticeiro. É pioneiro dos movimentos de Agroecologia, Agricultura Biológica, de Permacultura, de Agrofloresta e de Soberania Alimentar, em Portugal. Premiado e reconhecido pelo sector ibérico ambientalista, Alfredo Cunhal Sendim divulgou e representou ao longo dos anos estas causas em fóruns tão distintos como o Ministério da Agricultura nacional, a UE, a FAO, ou a sociedade civil. Mais recentemente, é um dos rostos da ação “Pessoas pelo Clima”, representada por dez famílias europeias.