16:00 até às 21:00
PicNic Comunitário: Anti-fascista & Anti-racista

PicNic Comunitário: Anti-fascista & Anti-racista

###ATENÇÃO###
Devido às previsões de chuvas e à fartura de restrições para o Santos, o nosso convivio será adiado para o dia 21 de Junho, próximo domingo
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No próximo Domingo, dia 21 de Junho, a partir das 16h, vizinhas e vizinhos irão encontrar-se para um piquenique comunitário na Paiva Couceiro, com o propósito de reforçar laços e a ideia de que não há espaço para fascistas nos nossos bairros.

Nos últimos anos temos assistido ao reaparecimento da extrema-direita, como aquele fantasma que realmente nunca partiu. A sua (re)ascensão anuncia-se nos mais diversos cantos da Europa, nos Estados Unidos, Brasil e até Filipinas. Os discursos populistas e discriminatórios instrumentalizam o descontentamento geral das populações e encontram espaço e legitimidade nas fracturas estruturais causadas pelas agendas neoliberais, nas falhas previsíveis dos já tão corroídos projectos democráticos e numa bolorenta matriz de relações sociais e institucionais racistas e xenófobas. Portugal não é excepção.

Os discursos segregacionistas têm cada vez mais apoio e visibilidade e o racismo institucional atravessa o quotidiano das comunidades negras, ciganas e imigrantes. Este soalheiro canto ibérico está no topo dos países da Europa Ocidental com mais casos de violência policial, com notória discriminação racial. A romantização do colonialismo português, que dissimula gravemente a violência e destruição causada, ainda está tão presente nos livros e aulas de História, assim como na construção da consciência colectiva de nação. Não há nada de novo aqui, pelo contrário, é arcaico, mastigado ao longo de séculos, mal mascarado mas que de tão bem estruturado, ainda massacra, destroí e mata. 

Este fantasma mostra, também, sinais de vida no bairro da Penha de França e arredores:  espancamentos a imigrantes acontecem na calada da noite, mensagens e simbolos de ódio espalham-se e grupos virtuais que em vez de criarem comunidade transformam-se em plataformas de policiamento e discriminação.
Por isso vamos encontrar-nos, informalmente, partilhar tempo, conversa, uns passinhos de dança e reclamar as ruas para quem quer derrubar o autoritarismo e celebrar a diversidade. Traz petiscos, bebida, jogos, a tua distro ou outras coisas que te lembres!

De Minneapolis ao Bairro da Jamaica, dos muros do México às mortíferas fronteiras Europeias, gritamos firmemente:
Nem um fascista nas nossas ruas!
Nem um racista nos nossos bairros!


*Quanto às questões de segurança sanitária, partilhamos a ideia de que cada uma poderá responsabilizar-se pelos cuidados a ter consigo e com as outras pessoas.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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