Ciclo de Conferências: «DEUSES EGÍPCIOS» 5 - Hórus e Hathor Por José Carlos Fernández Escritor, investigador e Director Nacional da Nova Acrópole Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2022, às 19h30 Conferência presencial na Fundição de Oeiras - Junto à Estação de C. F. de Oeiras (confirmação do local pendente) Entrada livre mediante inscrição no seguinte formulário: https://bit.ly/2IyrwBe «Hórus é, juntamente com Ísis e Osíris, o deus mais importante do Egipto, até ao ponto dos Faraós governarem em seu nome. E quando um Faraó morria e começava a reinar o seguinte, fazia-se a cerimónia de passagem do Ka de Hórus, para que pudesse exercer o seu governo com lagalidade e justiça, sendo o representante de Deus na terra de Kem. É também símbolo da luz solar, do III Logos - no contexto da cosmovisão neoplatónica - do Herói Interior ou Eu superior (Manas), filho do Eu Divino (Osíris). Hathor, para além de, no Egipto, ser uma das formas predilectas da Grande Mãe e o Grande Amparo, era , por outro lado, a Deusa da Beleza e do Amor, semelhante deste modo à Afrodite grega. Também o Grande Espaço que nutre a vida das estrelas e das almas de tudo o que vive, com o seu "leite celeste" como Grande Vaca Cósmica. Como matéria primordial era também a rebelde ao Número e à Ordem, pois era a infinitude que deveria ser presa na Rede de Thot para que os Números estabeleçam as primeiras formas da Existência, tal como descreve o filósofo Plotino no seu Tratado sobre os Números (na Sexta Enéada, Sexto Tratado), e um logo etcétra que trataremos, resumidamente nesta conferência.» (José Carlos Fernández) CICLO DE CONFERÊNCIAS SOBRE OS DEUSES EGÍPCIOS «A religião egípcia é de grande beleza e profundos significados. Frutos das Escolas de Mistérios, os seus símbolos velam ensinamentos sobre a Natureza, a Alma e a Vida, que mantêm toda a actualidade nos nossos dias. Certamente que o conhecemos não será praticamente nada em comparação com o que aprendia o mais humilde dos discípulos ou fiel destes cultos. No entanto, podemos conhecer algumas coisas por analogia com outros simbolismos, pelos próprios textos egípcios e sobretudo pelo esforço dos filósofos gregos e das escolas neoplatónicas, e inclusivamente por certas tradições herméticas conservadas até aos nossos dias. Por exemplo: "Ísis sem Véu" de H. P. Blavatsky (1831-1891), pelos livros e conferências do Professor Jorge Ángel Livraga (1930-1991) e outros autores como Schwaller Lubicz (1887-1961). Isto permite-nos não só penetrarmos na beleza dos seus mitos e símbolos, mas também extrair ensinamentos através da sua Filosofia e cosmovisão. Analisaremos também em cada um destes Deuses, os seus nomes, hieroglifos e epítetos, uma vez que em diferentes chaves cada um tem significados muito diferentes e complementares.» (José Carlos Fernández) Sessões às 19h30, na Fundição de Oeiras 1 - Ísis (24/9/2019) 2 - Osíris (12/11/2019) 3 - Sekhmet (21/01/2019) 4 - Ptah (03/03/2020) 5 - Hórus e Hathor 6 - Amon e Mut 7 - Kepher e Jepet 8 - Thot e Seshat 9 - Hapi e Maat 10 - Seth e Selkit 11 - Bes e Neith 12 - Anúbis e Neftis 13 - Montu e Mau (Bastek) 14 - Shu e Nuth Informações: novacropoleoeirascascais@gmail.com Organização: Nova Acrópole Oeiras-Cascais Apoio: Câmara Municipal de Oeiras