A 4 de Outubro de 2020, às 22h00, concerto da Brigada Victor Jara, no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima. Os bilhetes (8,00€) serão disponibilizados a partir das 9h30 do próximo dia 25 de Setembro (sexta-feira), na bilheteira física do Teatro Diogo Bernardes e a partir das 14h00 na bilheteira electrónica (https://www.bol.pt/Comprar/Bilhetes/90869-brigada_victor_jara-municipio_de_ponte_de_lima/Sessoes) O número máximo de entradas a adquirir na bilheteira física, apenas no caso de existirem filas, será de 4 bilhetes por pessoa, cumprindo-se a lotação estabelecida em cumprimento do Plano de Contingência Covid-19, de acordo com a planta da sala adaptada em função do mesmo (https://www.facebook.com/teatro.diogo.bernardes/photos/pcb.3457943540904166/3457846717580515/). - Lugares individuais na plateia e para coabitantes (2, 3 e 4 lugares) nas frisas e camarotes. - Os bilhetes para as frisas e camarotes serão vendidos em bloco, na totalidade dos lugares. Maiores de 6 anos. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt. Brigada Victor Jara A Brigada Victor Jara nasceu em Coimbra em 1975, após o 25 de Abril, para o qual e após o qual, a música popular e a música de intervenção com raízes tradicionais tiveram um papel importante. A banda chamou-se assim em memória do cantor chileno com o mesmo nome, morto pelos militares após o golpe de Pinochet, no Chile, em 1973. Ao longo dos anos, os membros da Brigada recolheram músicas de todas as regiões portuguesas e os seus concertos reflectem esta diversidade com canções mais ritmadas do norte, belas harmonias do Alentejo e até influências do estrangeiro trazidas por emigrantes de lugares tão contrastantes como o Norte de África e a Escócia. Numa pausa do trabalho de abertura de uma estrada para os lados da Lousã, o acaso de uma “viola” e um coro de meia dúzia de vozes terá feito nascer a Brigada Victor Jara. Brigada porque o era de facto, de trabalho e de cantigas. Victor Jara pelo combate, acarinhado e sentado num camião do MFA a caminho de uma aldeia Beirã. No início o canto era “de intervenção”, em versões de cantigas de José Afonso, Sérgio Godinho, Victor Jara, Quilapayum. O primeiro contacto com a Música Tradicional (ou Regional? ou Popular?) teve-o no GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra), num ou noutro dos discos-de-capa-de-sarapilheira editados pelo Michel Giacometti, num ou noutro encontro com músicos ou cantadores populares. Escrevia a Brigada na capa de Eito Fora (1977) não ignorar que “o folclore que sai do seu lugar próprio, que são os cantos e as aldeias e esquece o homem na relação diária com o trabalho campestre, corre o risco de não passar de um produto banal, uma mercadoria que faz as delícias dos turistas, avinhados ao ritmo dos ferrinhos e da concertina”. Ao mesmo tempo esclarecia não ser o seu trabalho de natureza etnomusicológica e homenageava “Michel Giacometti e alguns mais (poucos) que realizaram e realizam com saber e persistência esse labor tão apaixonante como ingrato”. A Brigada Victor Jara nunca pretendeu desempenhar o papel de “preservador” da memória musical do seu povo, nem iniciou o seu trabalho com o fito de atender a modas (de resto já ia longa a sua vida quando o mercado da “world music” inaugurou a primeira prateleira de Cê Dês). Antes se foi ocupando a recontar as melodias apreendidas, misturando-as com os sons das suas próprias vivências. Desigual, a sua discografia é o resultado de um longo processo em que diversos músicos, atravessando o grupo na sua trajectória, vão dizendo de sua justiça, com uma preocupação central (e essencial na arte popular) – a de contar um conto, acrescentando-lhe um ponto. MUITO IMPORTANTE: - As portas abrirão, pelo menos, uma hora antes do início dos espectáculos e pede-se aos espectadores que compareçam mais cedo, com, pelo menos, meia-hora de antecedência para se efectuarem todos os procedimentos de segurança. - Os espectáculos terão início à hora marcada. - Não será permitida a entrada após o início dos espectáculos. - Os espectadores devem cumprir rigorosamente todas as instruções dos assistentes de sala, devidamente identificados e em nenhum caso poderão trocar de lugares ou deslocar-se pelo recinto sem motivo justificado. - No final de cada espectáculo, os espectadores deverão, obrigatoriamente, permanecer sentados nos seus lugares até serem instruídos pelos assistentes de sala para abandonar o recinto, por local diferente da entrada, de forma disciplinada e respeitando o distanciamento físico. POR FAVOR, NÃO ESQUEÇA: - É obrigatório o distanciamento físico de 2 metros no acesso ao recinto e às bilheteiras (a lotação da bilheteira do Teatro Diogo Bernardes é de 1 pessoa). - É obrigatória a medição de temperatura de todos os presentes, sem registo escrito, à entrada do recinto. - É obrigatória a higienização das mãos à entrada no recinto. - É obrigatório o uso de máscara por parte do público durante todo o tempo dos espectáculos. - A abertura do teatro será antecipada para assegurar o acesso atempado ao mesmo, devendo os espectadores dirigir-se de imediato aos lugares indicados pelos assistentes de sala, cumprindo rigorosamente as instruções dos mesmos. - A permanência nos locais de atendimento deve ser limitada ao tempo estritamente necessário à realização do atendimento. - O bar do Teatro Diogo Bernardes encontra-se encerrado. - Nas instalações sanitárias, feminina e masculina, apenas serão permitidas duas pessoas em simultâneo, situação que será sempre controlada por um assistente de sala à entrada das mesmas. - Não será permitida a permanência de espectadores no interior do Teatro Diogo Bernardes após o final dos espectáculos. Agradecemos a colaboração de todos para continuarmos a oferecer Serviço Público de Cultura. #TeatroDiogoBernardes #MunicípiodePontedeLima #PontedeLima #Programação2020 #124Aniversário #124Anos #TDB #música #músicaportuguesa #BrigadaVictorJara #Músicatradicional #Músicapopular