21:30 até às 22:30
Diego el Gavi | 1€ Pelo Artista

Diego el Gavi | 1€ Pelo Artista

1€
Grande voz do flamenco em Portugal, Diego El Gavi nos presenteará com canções de "Puerta del Alma", seu primeiro álbum em nome próprio. Uma obra atlântica, que busca desmestificar a cultura cigana, com interpretações pungentes, inesquecíveis. 

O concerto é parte da campanha 1€ PELO ARTISTA, na qual se pede ao público que assiste on-line (Facebook e Instagram) uma contribuição simbólica de 1€. Será pela soma de muitas pequenas vontades que podemos vir a fazer imensa diferença na vida dos artistas.

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BIOGRAFIA 
A história da vida de Diego el Gavi é uma história intrinsecamente marcada pelo seu destino artístico e genético. Desde os primeiros “espetáculos”, aos cinco anos, cantando a brincar com um pau de vassoura para uma plateia constituída pela sua irmã e pelos seus primos, até à gravação desta sua tão madura estreia em longa duração, “Puerta del alma”, muitas foram as manifestações apaixonadas do seu impulso cantante – e muitos foram os obstáculos a esse impulso que apaixonadamente teve que superar.

Nascido a 8 de fevereiro de 1974, Diego el Gavi (cujo nome vem da casta gavina do pai) viria a emigrar com a família, uma década mais tarde, para Madrid, onde viveria durante alguns anos – apesar do total desconhecimento e estranheza inicial às principais características da alma espanhola, da língua à cultura do flamenco. Já na adolescência, muda-se para o Porto e começa a ter mais abertura para as artes sonoras da sua etnia, sobretudo graças a uma cassete dos Gipsy Kings oferecida pela mãe. Os cançonetistas de “Djobi Djoba” iriam transformar profundamente a forma de ouvir e de sentir (e de vestir!…) de Diego. Daí à possibilidade de engendrar uma banda de versões das canções do coletivo francês foi um passo – e assim, juntamente com uns primos distantes (mas tão próximos nos interesses…), surgiram, em 1987, Les Gitanes: uma formação em constante crescimento, tanto no número de elementos como na maturidade sónica e na aceitação pública, que por mais de quatro anos deu uma série de concertos assinalável pelo norte de Portugal.

O retorno a Lisboa coincidiria com outra epifania decisiva: o génio de Camarón de la Isla e a imensa tradição do flamenco que ele personificava. Um mestre cujas lições Diego considerava algo inatingíveis, “estudando-as” afincadamente no decurso de quase uma década, enquanto permitia uma segunda existência a esse seu grupo de rumbas – mantida na transição dos anos finais do século passado para os anos inaugurais deste -, na qual tocou nos quatro cantos do país (e na “Chuva de estrelas”…).

Já em 2009, uma mudança de casa para Sintra e a crescente fixação com o infinito potencial do flamenco descoberto em Camarón de la Isla, motivaram Diego a desistir desse agrupamento e a desenvolver um trabalho mais concentrado e intimista em dueto com a guitarra de Paulo Croft: “Foi como se o Paco de Lucia tivesse encontrado o Camarón”, lembra com humor. A ele, unir-se-iam, poucos meses mais tarde, outros dois instrumentistas locais – o trompetista Ricardo Pinto e o percussionista Carlos Mil-Homens -, compondo um quarteto mais ou menos fixo que ao flamenco somava influências de outras linguagens musicais, com particular ênfase no jazz de coração latino. Mas o desafio de contaminação estética foi de tal modo intenso que Diego el Gavi identificou uma absoluta necessidade de dar um crucial passo ao lado na sua carreira, investindo a fundo na educação vocal que nunca tinha tido, tendo reconhecido prontamente no amigo e colega Paulo Croft o seu tutor ideal.

No regresso ao epicentro da criação, foi convocado pelo guitarrista espanhol (de mãe portuguesa) Vasco Hernández para ceder um pouco do seu singular dom de “cantaor” a diversos temas do seu CD “Luz de otra manera”, publicado em 2013. E deu início, na mesma altura, a uma duradoura residência semanal no lisboeta Bar da Velha Senhora, através da qual, por entre uma miríade de músicos convidados, se foi definindo o quinteto e a sonoridade que o conduziram até à sua “Puerta del alma”: a Paulo Croft, Ricardo Pinto e Carlos Mil-Homens reuniram-se os notáveis cubanos Victor Zamora, pianista, e Leo Espinosa, baixista. E a latinidade tornou-se ainda mais plural…

Na segunda metade da década que agora termina, a “segunda casa” deste ensemble passou a ser a Fábrica Braço de Prata, em Lisboa. Paralelamente a esse processo de maturação formal, Diego el Gavi destacou-se ao acompanhar com regularidade dois nomes centrais do baile flamenco português – Sofia Abraços e Marta Chasqueira -, ao ser agendado para a primeira das Lisbon Living Room Sessions ou, entre incontáveis outros momentos memoráveis, ao ser o cantor responsável pela animação de festas de aniversário de figuras do jet set que vão de Giancarlo Giammetti, companheiro do estilista Valentino, a Madonna.
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