14:00 até às 19:00
A idade da inocência: memórias a preto e branco_Alfredo Cunha

A idade da inocência: memórias a preto e branco_Alfredo Cunha

Alfredo Cunha é o autor das fotografias mais icónicas da Revolução de Abril. Para muitos que não viveram esse tempo, a representação do 25 de Abril são as fotografias dele. Está em Lisboa, tem 20 anos e uma máquina fotográfica analógica, com filmes 35mm a preto e branco. 
Nesses dias de vertigem, mora na rua, acompanha os militares apeados ou em tanques, espreita vielas, casas e garagens, acompanha o espanto das pessoas que vão progressivamente ocupando os espaços públicos. O olhar dos militares, sublinhado noutras fotografias da altura, é de uma ingenuidade boa e promissora. 
Repete desde então “Daquele dia, não guardo memórias porque, para mim, 25 de Abril de 1974 foi ontem. É uma sensação estranha que eu tenho, mas uma sensação mesmo real! Foi o dia mais feliz da minha vida!”
Nesta exposição virtual, o autor apresenta um conjunto de 21 imagens sendo a maioria (19) inéditas. 

(O título da exposição foi sugerido por Teresa Pinto de Almeida)

link para visualização: https://youtu.be/aUxhPz5Ozo0

Alguns dados biográficos

ALFREDO CUNHA nasceu em 1953, em Celorico da Beira. Em 1970 iniciou a sua carreira profissional em fotografia publicitária e comercial e no ano seguinte, em 1971, a sua carreira de fotojornalista no "Notícias da Amadora". Colaborou com o Jornal "O Século" e "O Século Ilustrado", a Agência de Notícias Português - ANOP e as agências de Notícias de Portugal e Lusa. Trabalhou no Jornal "Público" como fotógrafo e editor-chefe entre 1989 e 1997, e integrou o grupo Edipresse como fotógrafo-chefe. Em 2000 começou a trabalhar na revista semanal Focus. Em 2002 colaborou com Ana Sousa Dias no programa de TV "Por Outro Lado" na RTP2. Entre 2003 e 2009 foi fotógrafo e editor-chefe do JN. De 2010 a 2012 foi diretor fotográfico da "Global Imagens". Atualmente trabalha como freelancer desenvolvendo projetos editoriais. Do seu percurso destacam-se as  fotografias dedicadas ao 25 de Abril, a descolonização portuguesa em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, S. Tomé, Timor-Leste e Cabo Verde, o trabalho fotográfico sobre o PREC (Processo Revolucionário em curso, 1974-1975), a queda de Nicolae Ceausescu na Roménia (1989) e acompanhou as tropas portuguesas na guerra do Iraque (2003). Publicou diversos livros de fotografia entre os quais "Raízes da Nossa Força" (1972), "Vidas Alheias" (1975), "Disparos" (1976), "Naquele Tempo" (1995), "O Melhor Café" (1996), "Porto de Mar" (1998), "77 Fotografias e um Retrato" (1999), "Cidade das Pontes" (2001), "Cuidado com as crianças" (2003), "Cortina dos Dias" (2012), “O grande incendio do Chiado” (2013), “Os rapazes dos tanques“ (2014) e “Toda a Esperança do mundo” (2015), “ Felicidade” 2016, “Mário Soares” (2017), “Fátima enquanto houver Portugueses”(2017), Retratos (2018), "O Tempo das Mulheres"(2019).
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