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Pré-venda Snob / o Meu Suicídio de Henri Roorda

Pré-venda Snob / o Meu Suicídio de Henri Roorda

7€ - 9€
|SNOB ALERT| |NOVO LIVRO|

O Meu Suicídio
de Henri Roorda
Capa com pintura de Rui Cunha Viana
Design e paginação de Pedro Simões
Revisão de Sara Veiga
Edição Snob

O livro está em pré-venda até dia 30 de Abril. O nome de todos os que o comprarem antecipadamente figurará na última página do livro. É nosso e vosso. O livro estará disponível a 13 de Maio.
Encontra-se em pré-venda pelo valor de 7€ (preço do livro após pré-venda: 9€) com portes de envio incluídos para Portugal. Mas também enviamos para qualquer parte do mundo.
Para isso deverão transferir o valor de 7€ para o IBAN: PT50 0035 0995 00674695530 36 (José Duarte da Silva Pereira), ou através de MBWay para o número 965 875 753 (colocando na descrição o nome de quem transfere), enviando comprovativo e nome para figurar nos agradecimentos para editorasnob@gmail.com. Podem também comprar através do nosso site (https://www.livrariasnob.pt/product/o-meu-suicidio). Podem também manifestar a vossa vontade na caixa de comentários, que teremos o vossos nome em conta.

"Henri Roorda van Eysinga (1870-1925), que também assinava Balthasar, foi, na sua vida de pacato cidadão suíço, professor de matemática. E porque além de ensinar gostava de escrever, não produziu apenas este derradeiro livrinho, que anuncia e explica o seu suicídio. Escreveu também ensaios sobre pedagogia e ainda teatro, poesia e diversos escritos de circunstância, a que ele próprio chamava 'prosas de almanaque'.
[…]
'Dizem que o último a rir é quem ri melhor. Mas provavelmente é falso. O homem que for último a rir não vai rir quase nada. O seu riso leve será muito pouco ao lado do riso homérico das primeiras idades'. Pensamento extraído do seu ensaio 'О riso e os que riem'. Última frase desse ensaio: 'A minha avó tinha razão: não estamos cá na terra para nos divertirmos'.
A 7 de Novembro de 1925 Roorda despede-se dos amigos no café, vai para casa, bebe meia garrafa de vinho do Porto e dispara uma bala no coração. Era um homem que amava apaixonadamente a vida, ele mesmo o diz nesta confissão 'in articulo mortis', que é O Meu suicídio. Mas, acontece, vem também nos livros: aquele que ama apaixonadamente mata aquele a quem ama. Ou aquilo que ama. No caso concreto, a vida."
do prefácio de Rui Caeiro

Excerto:
São as pessoas bem comportadas, os amigos da ordem, que fazem a estabilidade do edifício social. É preciso que sejam em grande número. São eles que fundam famílias. Fazem filhos à sua imagem e semelhança, os quais, por seu turno, se reproduzirão; e, assim, a vida vai continuar. Disseram-lhes: “Crescei e multiplicai-vos!”. E eles obedecem.
Devemos admirar sem reserva esses seres respeitosos que tão bem desempenham o seu papel de bons cidadãos? Que sabor teria a vida se a sociedade fosse formada apenas por tais seres? É talvez a sua falta de imaginação que lhes permite serem tão uniformemente virtuosos. Vivem com prudência; na sua existência cabem apenas as pequenas coisas permitidas; vigiam os seus gestos e palavras; nunca têm grandes impulsos; não conhecem a exaltação e a adoração. E o respeito torna-os frequentemente estúpidos.
É necessário que no mundo aconteça, de tempos a tempos, uma desordem, para que as coisas novas possam nascer. A desordem é sempre provocada por maus cidadãos, por entusiastas que se embebedaram de palavras.
A esses eu compreendo. Sou indulgente com as suas fraquezas. Como eles, tenho necessidade de viver com exaltação. A minha vida precisa de ter muitos minutos deslumbrantes. A poesia e a música podem proporcionar-mos. Também me exalto ao pensar no trabalho que vou começar. Será que daríamos início a alguma coisa se primeiro não estivéssemos emocionados pela beleza do que vamos criar? As boas comidas e o vinho também me proporcionaram momentos de alegria profunda. Há vinhos tão nobres que ao bebê-los sinto necessidade de agradecer a alguém.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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