Os contos de fadas tradicionais – não as versões açucaradas que chegaram às nossas infâncias – invocam todos os tabus da nossa convivência social: incesto, pedofilia, necrofilia, tortura, crianças homicidas. Se os contos funcionaram desde sempre como instrumentos de regulação dos comportamentos, é também possível utilizá-los para apresentar alternativas à norma dominante: foi o que procurámos, e encontrámos um manancial de abordagens, modelos e jogos alternativos. Acrescentámos-lhes os nossos, e descobrimos que as Princesas e Príncipes, as maçãs envenenadas e as Bruxas, nos eram afinal tão familiares, e não fugiam sequer à crueza das primitivas versões. Criação colectiva (a partir de Elfriede Jelinek, Emma Donoghue, Neil Gaiman, Angela Carter, Robert Coover, James Garner) Criadores: Sara Castanheira, César Melo, Ricardo Cardoso, Ana Rita Ferreira, Cláudia Sousa, Luzia Paramés Intérpretes: Sara Castanheira, César Melo, Ricardo Cardoso, Marta Valente, Lucinda Coelho Tradução: Luzia Paramés e Sara Castanheira Cenografia e Figurinos: Luzia Paramés Movimento: Isabel Cruz Desenho de luz e som: Sandro Esperança Maquilhagem: Cláudia Sousa Edição vídeo: César Melo Fotografia: Luís Aniceto Coordenação: Luzia Paramés Apoio: Câmara Municipal de Almada M/14 Agradecemos à Universidade Sénior D. Sancho I, ao Teatro Extremo e à ARCAS- Associação Recreativa e Cultural Almada Sul