Heterodoxa, lasciva, tenebrosa, por vezes pornográfica, monstruosa, sádica, iconoclasta, poesia do feio e do mal, tudo isto, e muito mais, tem sido apontado à poesia de José Emílio-Nelson (n. 1948), "poeta da luxúria e do deboche", nas palavras do ensaísta Luís Adriano Carlos. Prevê-se excitante, a sessão de Diga 33 do próximo dia 17 de Março. Depois de ter voltado a reunir a sua obra poética no volume "Beleza Tocada" (Abysmo, 2016), José Emílio-Nelson, pseudónimo literário do economista José Emílio de Oliveira Marmelo e Silva, visita-nos para uma sessão onde tentaremos compreender as linhas essenciais de um trabalho literário iniciado em 1979 com o volume "Polifonia". Autor de três dezenas de livros, Emílio-Nelson é uma das nossas vozes poéticas mais originais e singulares. Natural da cidade de Espinho, filho do escritor José Marmelo e Silva (n. 1911 – m. 1991), publicou mais recentemente os títulos "Caridade Romana" (2018) e "O Amor Repugnante" (2019).
Entrada livre. Lotação reduzida. Entradas condicionadas aos lugares disponíveis.
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