DDD – Festival Dias da Dança coreografia/ choreography: Catherine Gaudet com/ with: Dany Desjardins, Francis Ducharme, Caroline Gravel, Leïla Mailly, James Phillips Para Catherine Gaudet, a experiência da maternidade lançou-a numa vertigem que esteve na base de L’Affadissement du Merveilleux (2018). Fascinada pelas subtis mudanças no corpo, esses micro-movimentos que tornam visíveis os sentimentos escondidos, a coreógrafa canadiana opera um depuramento da sua linguagem, até aqui marcada pela teatralidade, através de um sistema de ciclos coreográficos concebidos a partir da estrutura universal do círculo. Num palco despido e branco, cinco bailarinos evoluem em uníssono como um organismo, a poucos centímetros uns dos outros e em motivos repetitivos, em linha ou em círculos ou individualizando-se em posturas de sedução ou desafiantes solos. Uma fisicalidade crua e precisa mescla-se com a tensão dramática e com o grotesco. O rigor e a sensualidade de L’Affadissement du Merveilleux são guiados por ritmos hipnóticos que pontuam as contínuas metamorfoses dos bailarinos, da placidez ao grito, da violência à catarse, numa intensa e ritualizada meditação sobre a condição humana. música/ music: Antoine Berthiaume assistência de dramaturgia e direção de ensaios/ dramaturgy assistance & rehearsal director: Sophie Michaud desenho de luz/lighting design: Alexandre Pilon-Guay figurinos/costumes: Max-Otto Fauteau direção técnica/ technical direction: Olivier Chopinet intérprete estagiário/ internship performer: Marie-Philippe Santerre produção/ produced by: Lorganisme (Canadá/Canada) produção executiva/ executive production: DLD – Daniel Léveillé Danse coprodução/ co-produced by: Agora de la danse (Montréal, Canadá/Canada), Centre Chorégraphique National de Tours (França/France) estreia/ opening 26Set/Sep2018 Agora de la danse (Montreal, Canadá/Canada) dur.aprox./playing time 55’ M/16 anos/Ages 16 and up preço dos bilhetes/ticket prices 10,00 € Para Catherine Gaudet, a experiência da maternidade lançou-a numa vertigem que esteve na base de L’Affadissement du Merveilleux (2018). Fascinada pelas subtis mudanças no corpo, esses micro-movimentos que tornam visíveis os sentimentos escondidos, a coreógrafa canadiana opera um depuramento da sua linguagem, até aqui marcada pela teatralidade, através de um sistema de ciclos coreográficos concebidos a partir da estrutura universal do círculo. Num palco despido e branco, cinco bailarinos evoluem em uníssono como um organismo, a poucos centímetros uns dos outros e em motivos repetitivos, em linha ou em círculos ou individualizando-se em posturas de sedução ou desafiantes solos. Uma fisicalidade crua e precisa mescla-se com a tensão dramática e com o grotesco. O rigor e a sensualidade de L’Affadissement du Merveilleux são guiados por ritmos hipnóticos que pontuam as contínuas metamorfoses dos bailarinos, da placidez ao grito, da violência à catarse, numa intensa e ritualizada meditação sobre a condição humana.