dia 24 de fevereiro, abrimos nossa porta para uma exibição especial: o documentário F A N C H A, de Izzadora Sá. esta noite contamos com a participação da realizadora e, após a exibição, abrimos para um bate papo. vem que vai ser bonito! --- F A N C H A FICHA TÉCNICA: Realização: Revista Afirmativa e Tela Preta Direção e Roteiro: IZZADORA SÁ Imagens: Larissa Fulana de Tal e Thamires Vieira Aúdio: David Aynan e Izzadora Sá Edição: Izzadora Sá e David Aynan Performance: Rebecca Thais e Candai Calmon Poema: Tatiana Nascimento PROJETO: O projeto FANCHA é uma instalação de vídeo que cria dois momentos: o público entra num espaço onde vai ser exibido duas projeções simultâneas da performance 'Lundu'. A mandinga e/ou jogo de corpo é a feitura de afeto das artistas: Rebeca Thaís e Candai Calmon. A intenção é projetar nas pessoas imersas no ambiente o lugar do "suspiro" e da recriação de outras narrativas visuais sobre o amor. Se consideramos a experiência do povo negro, onde o sistema escravocrata e as divisões raciais distorcem e impedem a nossa capacidade de amar, é possível entender por que é necessário recriar e potencializar imagens sobre as narrativas de afeto entre pessoas pretas. SINOPSE DO FILME: FANCHA é uma narrativa imersa no malembe, no banzo da atmosfera, da presença e da memória ancestral, é a criação de novos olhares e sensações tecidas nas relações pretas, é um dos três episódios da série da Revista Afirmativa. O documentário apresenta algumas trajetórias, a construção e caminho afetivo de lésbicas negras de Salvador e DF, levantando questões relacionadas aos conceitos de raça, gênero e relações afetivas. HISTÓRICO IZZADORA SÁ, Alagoinhense (quem nasce em Alagoinhas - interior da Bahia), 23 anos, é afro futurista, pesquisadora, criadora, cantora, compositora, angoleira, poeta, produtora, blackbusiness e gestora de ideias dos mais diferentes temas. Estuda Produção em Comunicação e Cultura pela UFBA, Salvador; integrante da Associação de Capoeira Angola Navio Negreiro; seus trabalhos e pesquisas abordam, memória, raça, gênero, lesbianidades, gestões e tecnologias ancestrais de amor e cura. Foi vencedora do Festival do Minuto com o filme-minuto "Zé Diabo: A boca de Exú" em 2016 e vencedora do Concurso da Revista Afirmativo em 2017 na categoria Melhor Roteiro.