Tudo começou no Cairo, onde fui abordado por um amigo holandês. O objectivo: A Europa e o Teatro. Como pode o Teatro servir como instrumento para os caminhos do mundo se abrirem e multiplicarem? Como pode o Teatro contar a história da Europa do ponto de vista de um alentejano português de Beja? A futura Europa deve ser composta por muitas histórias que ainda precisam ser contadas. Este é um projecto sobre essas histórias. Nasceu, não por acidente, na Holanda, onde os holandeses passam algum tempo a questionar a Europa e a política dos políticos holandeses. É um projecto sobre os Europeus e as suas múltiplas visões e identidades no diálogo. Entrevistámos o comissário português em Bruxelas, Eng. Carlos Moedas. Partimos em busca de homens e mulheres que sonham e ou sonharam com um mundo diferente. As histórias deles, emoções e ideias, são as fontes da peça, que é procurado como um momento de abertura. Um instante de reflexão sobre os muitos nós dos quais a Europa é feita. Isso vai ser o lugar e o tempo que procuramos para este trabalho nú sobre os homens e mulheres de carne e sangue.
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