22:00 até às 03:00
Borshch Nacht c/ Puce Mary ⟡ Ivy’s Hands ⟡ ZDB

Borshch Nacht c/ Puce Mary ⟡ Ivy’s Hands ⟡ ZDB

  • Destaque
  • Evento terminado
  • Este evento foi cancelado
0€ - 12€
Entrada: 10€ pré-venda | 12€ no dia 
Bilhetes disponíveis online: bit.ly/37gxYaY

—
(ENGLISH below)

Puce Mary
Como se a física quântica de Bohr, a fragilidade humana de Von Trier ou os contos de Christian Andersen não fossem suficientes, também a dinamarquesa Puce Mary parece explorar a imaginação e a possibilidade; quase indissociáveis, até. A criação de espaços mentais ou a sinestesia gerada pela sua arte, são resultados tão naturais quanto inevitáveis, de quem decide romper com uma realidade familiar, confortável e apaziguadora. Na verdade, tudo elementos antagónicos na obra The Drought, possivelmente um dos discos mais desafiantes que escutámos em 2018 — e um motivo forte para continuar a segui-la nos próximos.

Membro do colectivo Posh Isolation, um dos epicentros da nova música europeia, ela reúne-se de um campo magnético de ruído e electricidade estática como habitat de uma música, que há falta de outro termo, simplesmente se definiria como transgressora. As escutas e suas percepções a quente, poderão indiciar uma reinterpretação per se, de tantas outras encarnações do noise ao industrial; fale-se de Whitehouse, estabeleçam-se elos com os Wolf Eyes e nunca se esqueça do enorme contributo dos Throbbing Gristle a todo este viveiro. Nomes que fazem sentido para entender numa primeira abordagem, mas que se esvanecem, com subtileza, quando a real audição avança - e eventualmente se perde nesse labirinto de tensão e suspense que a artista cuidadosamente constrói.

Ainda que o ponto de partida se faça através de uma estética atonal e desconcertante, não se poderá limitar um disco como The Drought apenas a cunho de cinco letras; e se existe vida para além desse cunho noise, Puce Mary materializa-o. E trata-se de um laboroso de composição e empatia, sabendo extrair sensações e provocar algo desconhecido através de sons em estado bruto. Nada surge de forma gratuita e cada momento parece assumir-se como uma forma vital num todo. Até mesmo a capa de The Drought se apresenta altamente sedutora e profana (em iguais proporções), digna de um enigmatismo que só tende a crescer com o mergulhar neste buraco negro.

Em palco, partilha uma experiência próxima de uma natureza ritualista. Surge munida de uma extensa maquinaria e presença plena de urgência — abrindo fendas em redor. É com enorme entusiasmo que a recebemos de novo. NA



Ivy's Hands
Desde 2017, que Ivy’s Hands tem mostrado a verdadeira natureza de si próprio. Nesta noite traz-nos um live do seu primeiro álbum lançado pela Borshch: Leonor (2019), baseia-se numa história profundamente pessoal e trágica, é um requiem para uma alma perdida. Emoção abundante nesta noite especial.


—


Puce Mary
Puce Mary is an experimental and noise musician and a long-time associate of Copenhagen’s Posh Isolation and Berlin’s PAN records. The Danish artist is one of the brightest figures of the new era of industrial, noise, and experimental music whose roots date back to the 70s and 80s and find a new context in the contemporary electronic scene. Her latest record, The Drought (2018) is a complex and emotional work shaped in a new body, form, and sound every time she performs it live on stage. 

“The Drought presents both danger and opportunity; through rebuilding a creative practice centred on first person narrative and a deliberate collage of field recordings and sound sources Puce Mary injects an acute urgency across the album seeking resilience. Rather than escape, The Drought dramatises a metamorphosis in which vulnerability is confronted through regeneration. Noise and aggression no longer act as an affront to react against but part of a ‘corporeal architecture’ where space, harmony and lyricism surface from the harsh tropes of industrial music.”

Puce Mary's reflective personality and passionate devotion to rare electronics were well reflected in her Borshch mix and documented in a photo story by the magazine in 2019. On March 20th, Puce Mary will reinvent her latest work during the first Borshch Nacht at Galeria Zé dos Bois in Lisbon.


—


Ivy's Hands
Ivy’s Hands will open the night with his live performance of Leonor (2019), the first album released on Borshch. The Portuguese musician Ricardo Bruce dedicated his latest album to the one who is no longer with us: Leonor. The album is based on a deeply personal and tragic story. It’s a requiem for a lost soul that steers from the despondency of death that took place on one ill-fated Berlin evening.

Ivy's Hands is an artictic alias and the other side of Ricardo Bruce who uses his musical endeavours to balance his corporate job as a property developer. Since the evoke of the project in Berlin in 2017, Ivy’s Hands shows the true nature of himself, using syncopated drums mixed with empyreal and villainy melodies with an aftertaste of nostalgia. In this side of his nature, emotion is abundant.

https://soundcloud.com/ivyshands
https://borshchmagazine.com/ivys-hands-leonor-the-dichotomy-of-life-and-death/
https://store.borshchmagazine.com/products/ivys-hands-leonor
 
—

Borshch is a biannual Berlin-based publication for electronic music on and beyond the dance floor. The magazine was founded in 2017 by music writer Mariana Berezovska and designer Tiago Biscaia. Borshch provokes open dialogues about making, listening, and dancing to electronic music and questions established views in the clubbing culture. Along with their print edition, in 2019 the Borshch also launched a series of physical and digital music releases, closely related to their editorial approach.

https://borshchmagazine.com
https://soundcloud.com/borshchmagazine
https://www.instagram.com/borshchmagazine
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android