16:00 até às 19:00
A GREVE FEMINISTA INTERNACIONAL- Assembleia Feminista de Lisboa

A GREVE FEMINISTA INTERNACIONAL- Assembleia Feminista de Lisboa

Assembleia Feminista de Leitura
6ª Sessão:  GREVE FEMINISTA INTERNACIONAL
Evento FB: https://www.facebook.com/events/887977238288856/

Em Outubro de 2016, as mulheres na Polónia organizaram uma greve nacional em resposta a uma decisão parlamentar que criminalizava o aborto. Seguiu-se-lhe o movimento #NiUnaMenos, e uma série de protestos contra o femicídio na América Latina. Em breve, mulheres de todo o mundo apelariam a um movimento feminista verdadeiramente internacional, sob slogans como “se as mulheres param, o mundo para”. International Women’s Strike. Paro Internacional de Mujeres. O objectivo já não era apenas trazer as mulheres à rua em protesto contra as várias formas de violência que sofrem diariamente, mas atacar uma estrutura de desigualdade. Sonhou-se com uma greve massiva de mulheres não  só ao trabalho assalariado, mas também ao trabalho reprodutivo e de cuidados. Desta forma, pretendia-se pôr em causa não apenas as formas de pobreza e precariedade laboral sofridas pelas mulheres, como a própria divisão sexual do trabalho: o caráter genderizado das ocupações profissionais, a diferença salarial entre homens e mulheres, a invisibilização do trabalho reprodutivo e de cuidados. 

Foram estas as motivações para as mulheres que, desde 2017, se juntaram à greve feminista internacional no dia 8 de Março, da Polónia à América Latina, do Quénia a Portugal. Mas o conceito de “greve feminista” continua a oferecer resistência àqueles que se recusam a reconhecer  a diferença sexual como um eixo de desigualdade e o trabalho realizado pelas mulheres como trabalho, mesmo que experiências como a espanhola nos demonstrem que as reinvindicações feministas podem conquistar um poderoso apoio sindical. 

Mas será que a estrutura sindical tradicional deve ser a base de ação de um movimento feminista? Será realmente possível uma greve feminista? Que papel desempenham o trabalho reprodutivo e de cuidados na sustentação do sistema de trabalho assalariado? Devemos subscrever a campanha “Wages for Housework”? Quais devem ser as reinvidicações de uma greve feminista? Com o 8 de Março à porta, vamos discutir estas e outras questões acerca da Greve Feminista Internacional.


**A entrada é livre mas aceitam-se donativos livres :)

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