Teatro Municipal Joaquim Benite (CTA Almada)
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HOT TEA Dramaturgia e encenação de Mário Primo GATO SA Criado a partir das cinco peças curtas de Harold Pinter (1930-2008) A noite, Nova ordem mundial, É só isso, O candidato e Victoria Station, o espectáculo vive não apenas da genialidade dos diálogos escritos pelo poeta e dramaturgo a quem a Academia Sueca entregou o Prémio Nobel da Literatura em 2005, como também do papel desempenhado pela linguagem não verbal e pelos interstícios das palavras – acções, mas também palavras encadeadas de forma sucinta e rarefeita, entre silêncios ensurdecedores. Em todos estes dramoletes emerge um pensamento discursivo através do qual o autor mostra a inadequação da racionalidade para entender a falta de sentido da condição humana, da prepotência exercida sobre os indefesos, do absurdo do quotidiano e do vazio existencial. Assentando naqueles que foram os grandes temas de Pinter – entre os quais se destacam as ilusões da comédia humana e a violência dos Estados sobre os indivíduos –, eis um punhado de histórias afi nal tão actuais sobre gente comum, frágil, solitária, sitiada e oprimida. Com dramaturgia e encenação de Mário primo, limitam-se a expor a violência e o sofrimento humano em diferentes aspectos e realidades universais, pretéritas e contemporâneas, procurando interpelar o público através de um «universo de incertezas, contradições, mentiras, invenções». O Teatro do Absurdo a brilhar em toda a sua contemporaneidade, que nenhum novo paradigma parece conseguir beliscar, de tal forma a desesperança domina o Mundo. Vai uma chávena de chá quentinho? 16 e 17 MAIO, 2020 | SALA EXPERIMENTAL sáb às 21h30 dom às 16h00 Duração aprox.: 1h20 | M/14 Intérpretes: Patrícia Figueira, Raul Oliveira, Rogério Bruno e Tomás Porto Desenho de luz: Rui Senos Cenografia: João Calvário Figurinos: Helena Rosa Música: João Martinho Fotografia: Victor Horta Carpintaria de cena: Manuel Magalhães
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