18:30 até às 21:30
Violeta, o prodigioso filme de Kantemir Balagov, no Porto

Violeta, o prodigioso filme de Kantemir Balagov, no Porto

Teatro Campo Alegre
9 a 15 de Janeiro

VIOLETA / DYLDA
de Kantemir Balagov
Com Viktoria Miroshnichenko, Vasilisa Perelygina, Konstantin Balakirev, Andrey Bykov
Rússia | 2019 | 2h10 | m/16
Estreia, exclusivo

Todos os dias às 18h30 e 21h30 (sábado e domingo também às 15h30)

Le Figaro 
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Kantemir Balagov, o novo prodígio do cinema russo

Kantemir Balagov é o novo prodígio do cinema russo. Violeta é o seu segundo filme, pelo qual recebeu o Prémio de Melhor Realizador na secção Un Certain Regard em Cannes. No LEFFEST, onde Balagov já havia recebido o Prémio de Melhor Filme, com Tesnota, produzido pelo seu mentor, Aleksandr Sokurov, as duas actrizes de Violeta foram também premiadas. Está ainda na short list para o Oscar de Melhor Filme Internacional.
Uma adaptação livre de A Guerra não Tem Rosto de Mulher, da Nobel da Literatura Svetlana Alexievich, Violeta transporta-nos para o Outono em Leninegrado, no pós- Segunda Grande Guerra, uma cidade fria e devastada. Com um enorme rigor visual, cores intensas, este é um filme sobre duas mulheres (interpretações excepcionais de Viktoria Miroshnichenko e Vasilisa Perelygina) que tentam reconstruir as suas vidas.

«[…] o mínimo que se pode dizer de Violeta é que o público adulto tem à sua disposição um dos mais belos e complexos títulos lançados nos últimos meses no mercado português. É, além do mais, a confirmação do invulgar talento do russo Kantemir Balagov, cujo filme anterior, Tesnota / Closeness, ganhou a edição de 2017 do LEFFEST (nunca tendo chegado ao circuito das salas).
[…]
Mais do que crónica social, Balagov procura um registo interior, por assim dizer, secreto, acompanhando as atribulações de Iya e Masha, interpretadas pelas espantosas Viktoria Miroschnichenko e Vasilisa Perelygina, respectivamente.
Tudo o que acontece a Iya e Masha é vivido pelo próprio filme como matéria de cinema – veja-se, ou melhor, escute-se a ambiência sonora cada vez que a estabilidade de Iya parece ameaçada por um retorno a factos demasiado perturbantes, como se a própria personagem se ausentasse das imagens em que, ainda assim, a continuamos a ver. Mais do que um cinema de “retratos” psicológicos, esta é uma arte de sugerir as dimensões mais secretas da identidade humana.
Aos 28 anos (nasceu em Nalchik em 1991), e apenas estas duas longas-metragens, Balagov é um exemplo modelar de todo um movimento de retorno às premissas do realismo. Entenda-se: nada a ver com “naturalismo” ou “espontaneidade”. Antes a consciência de que a visibilidade que o cinema concede arrasta um pressentimento do que permanece no espaço do invisível — filmar uma coisa e sugerir a outra, eis a pulsão realista.»
João Lopes, Cinemax 

«[…] o filme de Balagov colhe a angústia feminina sem ceder a qualquer convenção do relato histórico — ou por outras palavras, estas duas personagens não estão inscritas nos códigos comuns de perceção. O seu vínculo interior é quase uma linguagem abstrata.
Alojando a narrativa no realismo de um contexto preciso — o pós-guerra em Leninegrado — o jovem cineasta encena o horror colado à pele das suas gentes sem precisar de excessivas demonstrações dramáticas. Estas estão lá sob um olhar singularmente terno. […] Caso para dizer que Kantemir Balagov é dono de uma sensibilidade fora de série. O seu cinema vai ser (já é!) para seguir com toda a atenção e mais alguma.»
Inês N. Lourenço, Diário de Notícias 

«VIOLETA é uma teia de amores secretos ou não correspondidos, condenados, pelo contexto em que acontecem, a serem meras transações mercantis. Balagov explora-o através da dissociação entre a cuidada nitidez pictural da fotografia de Ksenia Sereda e o pântano moral captado nos olhos furiosos, determinados de Masha (Vasilisa Perelygina), a melhor amiga de Iya, regressada da guerra com uma necessidade de ter vida dentro de si, custe o que custar.»
Jorge Mourinha, Público 

«Comovente, inquietante e irresistível.»
Peter Bradshaw, The Guardian 

Violeta encena uma nova história de perturbante intimismo, tendo como pano de fundo Leninegrado, em 1945, pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial.
[…]
Esquecemo-nos tantas vezes da grandeza do cinema russo, da sua riqueza e pluralidade interior. E talvez não seja abusivo considerar que as singularidades do trabalho de Balagov justificam alguma revisitação das memórias de alguns outros cineastas “romanescos”, também empenhados em expor a intimidade da história colectiva, como Andrei Konchalovsky (n. 1937) ou Nikita Mikhalkov (n. 1945).
João Lopes, Diário de Notícias 

«Violeta é uma das grandes obras do cinema russo recente, justamente reconhecido com o prémio Un Certain Regard, em Cannes.»
Manuel Halpern, Visão

RESERVA DE BILHETES POR TELEFONE:
Teatro Campo Alegre 22 606 30 00
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