Três anos bem passados a aterrorizar as mentes mais conservadoras (leia-se "em conserva") de Aveiro com ocorrências culturais do outro mundo, e realizadas já cerca de várias (leia-se "mais que muitas") edições das rubricas “Ressonância” (som), “Contra-Plano” (cinema), “Ossos do Ofício” (oficinas) e “Em Voz Alta” (literatura), eis que entram finalmente em cena as sessões “O Corpo é que Paga”, dedicadas à performance e a outras manifestações culturais de natureza mais aeróbica.
De entrada gratuita, esta edição inaugural conta com a performance “Vortex”, de Vanessa Fernandes, e “Hama-metamórfico", de Joana Vidal e Catarina Viegas.
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VORTEX // Vanessa Fernandes
Tendo partido, num momento preliminar, de uma investigação em torno da glândula pineal, esta primeira versão experimental de Vortex combina elementos como a dimensão simbólica do gesto-ritual com rasgos de improvisação que roçam as fronteiras do non-sense.
HAMA-METAMÓRFICO // Joana Vidal e Catarina Viegas
Ha·ma·me | s. m. | banho cujas propriedades terapêuticas passam pela eliminação de impurezas.
A intoxicação pela impermanência exige essa catarse. O que fica do que vai? As memórias que compõem o mapa da nossa história irão transfigurar-se ao ritmo da metamorfose.
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Vídeo: Vanessa Fernandes // V_de_sotavento
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