DE SASHA FRIEDLANDER E CYNTHIA WADE GRANDE PRÉMIO AMBIENTE CINE’ECO
Quando Dian tinha seis anos de idade, ela ouviu um estrondo profundo e virou-se para ver um tsunami de lama que vinha em direcção a sua aldeia. A sua mãe pegou nela para a salvar da lama fervilhante. Os vizinhos correram para salvar as suas vidas. Dezesseis aldeias, incluindo as de Dian, foram varridas para sempre, enterradas sob 18 metros de lama. Uma ao fim de uma década, 60.000 pessoas tinham sido deslocadas daquela que antes era uma área industrial e residencial em Java Oriental. Dezenas de fábricas, escolas e mesquitas estão completamente submersas sob uma paisagem lunar de lodo e areia. A causa? A Lapindo, uma empresa indonésia que explora gás natural em 2006, desencadeou um fluxo violento e incontrolável de lodo quente das profundezas da Terra. Estima-se que o fluxo de lama continuará ainda por mais uma década. Filmado ao longo de seis anos, o GRIT testemunha a transformação de Dian desde jovem menina até se tornar numa adolescente politicamente activa em que ela e sua mãe lançam uma campanha de resistência contra a empresa de perfuração.
Com a presença do Director do Festival CineEco – Mário Branquinho
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