MITILENE, LESVOS / LUX, LISBOA Claude Debussy / Bilitis / Pierre Louÿs / Teresa Coutinho Música, poesia e performance 18 Junho 120 min Entre os séculos VI e VII a.C. vive em Mitilene, na ilha de Lesvos, uma mulher chamada Bilitis. Tal como Safo, cultiva o amor e a poesia, e o seu túmulo conta, em verso, a sua própria vida. Em 1955 nasce em São Francisco Daughters of Bilitis, clube de poesia, lugar de respeito e oásis de liberdade. Acreditamos nestas histórias porque elas são a verdade e acreditamos nestas vidas porque elas contam a história. Neste lugar alimentamos a química de corpos e espíritos em dança, e desde sempre somos ilha de segurança num mar muitas vezes hostil. De Mitilene, Lesvos, para o Lux Frágil, Lisboa. Com música, poesia e dança faremos a viagem de uma ilha para outra, de ontem para hoje, para emergimos aqui e agora, celebrando este espaço sagrado. Abertura de portas: 21h30 Início do espectáculo: 22h00 #ABocaDoLobo https://bocadolobo.luxfragil.com/ Com ABSOLUT. ................................................................................................................. A Boca do Lobo é sobre utopia. É uma aventura em direcção a territórios desconhecidos de excitação e desafio. A Boca do Lobo existe porque a música clássica não pode estar viva se não for guiada pela descoberta e não pode ser real se não oferecer um lugar para cada pessoa. Onde é que a Boca do Lobo poderia encontrar a sua casa, senão no LuxFrágil, um espaço nascido da curiosidade ilimitada e da vontade de tornar a arte radicalmente acessível a todos? Dentro destas quatro paredes já se ouviu de tudo. Prince, Stockhausen, Nicolas Jaar, Carminho. Em poucos espaços foram tantas formas de expressão tão bem-vindas, de forma livre e sem restrições. No entanto, trazer música clássica para o LuxFrágil não é apenas uma questão de transpor a orquestra para a pista de dança. É também recontextualizar obras canónicas e trazê-las para a contemporaneidade. É inspirar novos significados na música e fazer dela caminho para pensar e sentir para além do quotidiano. É um acto de investimento nos sentidos, no repertório, no indivíduo e na comunidade. Mais que tudo, a Boca do Lobo serve para lembrar que toda a arte pode ser fórum para o melhoramento da experiência humana e que nenhuma questão deve ser deixada à margem. Com curadoria de Martim Sousa Tavares, a Boca do Lobo é um ciclo de seis eventos únicos que ocorre de janeiro a junho de 2020. A sua natureza irrepetível sublinha que estes acontecimentos, mais que meros concertos, são experiências onde a ligação entre espaço e tempo é insubstituível. Vão levantar-se questões, fluir ideias e a conversa deverá prosseguir. Terá continuidade num podcast, plataforma para o diálogo, a memória e a interpretação sobre tudo o que isto significa.