A meio do livro Doutor Fausto, escrito por Thomas Mann na década de 1940, o personagem principal lembra a ocasião em que ouviu a terceira sinfonia de Robert Schumann.Refere, a propósito, a opinião de um crítico que elogiou a sua “conceção do mundo abrangente” e realça a importância que teve o Romantismo para que “a Música [se emancipasse] da esfera dos especialistas provincianos e das bandas municipais, para pô-la em contato com o grande mundo do espírito […]”.É sabido que o nome de Schumann se inscreve na tradição clássica centro-europeia, e que a erudição artística não se afirma hoje do mesmo modo. Mas é certo que a sua música irradia um instinto de liberdade e uma disposição poética verdadeiramente singulares, como bem o comprovam esta sinfonia de 1850, que muitos associam às paisagens e às gentes do rio Reno, e a Abertura Manfred, composta um ano antes para uma representação cénica do poema dramático homónimo de Lord Byron.Ainda neste programa, António Rosado interpreta à frente da Orquestra Académica Metropolitana o mais conhecido dos cinco concertos para piano que Camille Saint-Saëns compôs ao longo da vida, uma partitura que também desperta imaginação e fantasia.
BILHETES: Plateias 7€. Balcão 5€ , Bilheteira Online SINOPSE: Orquestra Académica Metropolitana PROGRAMA: Robert Schumann e Camille Saint-Saëns Schumann Abertura Manfred, Op. 115 Saint-Saëns Concerto para Piano N.º 2, Op. 22 Schumann Sinfonia N.º 3, Op. 97, Renana SOLISTA: António Rosado, piano DIREÇÃO MUSICAL: Jean-Marc Burfin, com alunos do curso de direção de orquestra da ANSO.
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