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ISTO NÃO É UMA VISITA GUIADA

ISTO NÃO É UMA VISITA GUIADA

Visita à exposição Homeless Place com RAQUEL RIBEIRO DOS SANTOS

Formada em Arte Contemporânea. Tem também formação na áreas da Psicologia, Gestão do Voluntariado e Animação Sociocultural. Recebeu da OEI o apoio à mobilidade de agentes culturais para investigar práticas de mediação cultural (Brasil, 2010). É autora da conferência “Em nome das artes ou em nome dos públicos?” (2010 e 2011 na Culturgest; 2012 na Gulbenkian e 2013 em Serralves). Oradora convidada em congressos nacionais e internacionais como It’s all Mediation (Helsínquia), X Jornadas do ICOM (Porto), International Society for Education through Art – InSEA (Viseu), Congreso Internacional Los Museos en la Educaion (Madrid). Membro do ICOM/CECA e fundadora da ReCoSE (Rede dos Colaboradores de Serviços Educativos). Coordena o serviço educativo da Culturgest desde 2005, instituição com a qual colabora desde 2003.

Homeless Place reproduz a ideia de ginásio. Um ginásio para todos. Fragmentos de corpos - o artístico, o humano, o social - são espelhados neste labirinto encenado onde o próprio espetador pode participar ativamente começando logo por conhecer o seu peso à entrada.
Num ginásio existe a decoração, a água, os aparelhos, as casas de banho, os televisores sempre a bombar informação, o “personal trainer”, o desejo, a asseptização da vida contemporânea denunciada através de uma frieza nada branca onde vultos bailam ao som de elípticas. O local mais parecido com o ginásio é o casino.
Homeless Place auto-encena-se, olha-se ao espelho, confunde-se com a própria vida, a vida nua e bruta.
Corpos em queda, a vertigem do ciclista, os “graffiti” animados sem suor, as toalhas onde nos limpamos asseticamente, o pingo-coração de água, o Dalai Lama num “ping” sem “pong” sincronizado por um órgão que bate perdidamente. Sangue-vinho num “loop” finito.

O Pogo tem vindo a desenvolver um estilo de exposições-evento inspirado pelos “dadaístas“ e pela linguagem conceptual onde o “ready-made“ volta a ser pensado utilizando para isso objetos lúdicos como as máquinas de “flippers“, os aparelhos de ginásio, “neons“, máquinas de jogo ao bom estilo da feira popular, reorganizando aquilo que hoje se define como entretenimento, numa era onde tudo é cibernético e o espírito jaz em “microships“.
Mas como tudo tem solução, o Pogo persiste numa dinâmica “punk“ onde se organiza interdisciplinarmente para criar significado alicerçando-se na imaginação e no político para combater aquilo que hoje “glamourosamente“ se intitula de indústrias criativas. David contra os media; se Deus antes era o criador hoje será o criativo...
É tempo de suor...

Com: Bertílio Martins, Bruno Canas, Bruno Cecílio, Fernando Fadigas, Francisco Luís Parreira, Luís Elgris, Paulo carmona, Pedro Amaral, Pedro Cabrsl Santo, Ruy Otero, Tiago Batista

Comissariado: Pogo Teatro
Produção e comunicação: Carla Cardoso e Olinda Gil
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