Última sessão de DIGA 33 de 2019 com a presença de Francisco Duarte Mangas e Augusto Baptista
Na sessão de Dezembro de Diga 33, o Teatro da Rainha receberá os escritores Augusto Baptista (Oliveira de Azeméis, 1946) e Francisco Duarte Mangas (Vieira do Minho, 1960). Escrito a duas mãos, o livro “O medo não podia ter tudo” (1999) é exemplo de uma parceria que aproximou os dois autores e justifica a reunião. Ambos jornalistas, têm mantido percursos criativos bastante singulares. Augusto Baptista cruza desenho, texto e fotografia no seu trabalho, sendo especial cultor das formas breves. Obras tais como “Histórias de coisa nenhuma e outras pequenas significâncias” (2000) ou “O caçador de luas” (2003) dão conta de uma extraordinária criatividade, capaz de fundir num só texto curto a poesia com a micronarrativa e o aforismo. Francisco Duarte Mangas revelou-se na ficção com “Diário de Link” (1993), ao qual foi atribuído o Prémio Carlos de Oliveira. Autor de mais de duas dezenas de obras nos domínios da ficção, poesia e literatura infanto-juvenil, tem prestado especial atenção ao mundo rural e suas vicissitudes. A sua poesia aproxima-se, por vezes, de formas tradicionais como o haiku japonês, adoptando noutras ocasiões o modelo do poema em prosa, sem nunca perder de vista a natureza enquanto motivo. Como é hábito, serão lidos textos dos autores. O diálogo com os convidados está aberto à participação do auditório.
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