Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema
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Dia 2 de Dezembro assinalamos a apresentação do livro Um Mapa de Lisboa no Cinema (Dafne Editora),com a presença das autoras Inês Sapeta Dias, Alexandra Areia, Inês Monteiro, da arquitecta Eliana Sousa Santos e dos realizadores João Botelho e Manuel Mozos na Linha de Sombra / Cinemateca. O livro que, como escrevem os seus editores, “é uma deambulação pela cidade através das imagens e ideias de uma série de filmes. Construído a partir da transcrição de intervenções em sessões de visionamento dedicadas à arquitetura, do ciclo “Topografias Imaginárias” – organizado desde 2015 pela Videoteca do Arquivo Municipal de Lisboa –, o mapa resulta da sobreposição de duas topografias: a topografia dos filmes e a topografia da cidade”. Às 18h30 propomos a exibição de 3 PALMEIRAS, filme apresentado e discutido no ciclo e no livro, um muito livre retrato da Lisboa de meados dos anos 1990. A apresentação de Um Mapa de Lisboa no Cinema acontece depois da sessão, com a presença das autoras, da arquitecta Eliana Sousa Santos e dos realizadores João Botelho e Manuel Mozos. O livro Um Mapa de Lisboa no Cinema é uma co-edição da Dafne Editora e Arquivo Municipal de Lisboa/Videoteca da Câmara Municipal de Lisboa. 3 PALMEIRAS de João Botelho com Teresa Roby, Pedro Hestnes, Alexandra Lencastre, Diogo Infante Portugal, 1994 - 67 min | M/12 com a presença de João Botelho Pertencendo à série “24 Horas”, constituída por um conjunto de três filmes realizados para Lisboa 94 – Capital Europeia da Cultura, 3 PALMEIRAS assenta numa sucessão de pequenos apontamentos urbanos que se desenvolvem paralelamente às últimas oito horas que precedem o nascimento de um bebé, entre as seis da manhã e as duas da tarde. Histórias que se vão relacionando e adquirindo um sentido que as transcende. E como afirmou João Botelho à revista Inrockuptibles, 3 PALMEIRAS é também uma “espécie de divertimento (…) mas este divertimento contém no seu interior as mesmas questões dos restantes filmes: por um lado a permanente interrogação do que é, hoje, o cinema, através do que a priori se podem chamar um pouco abusivamente de ‘citações’, por outro o testemunho das mudanças porque passa o tecido social e cultural lisboeta.”
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